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Enem é caso adiado!

Inacreditável manter esse exame que vai contra todos os protocolos: salas sem distanciamento e com aglomeração, tirar a máscara para lanches e o instrutor em contato com os alunos e o gabarito.


OPINIÃO DA EDITORA

No momento em que todos – população e Governo – assumem, no Amazonas, que estamos em guerra contra a Covid-19, não combina a insistência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) manter para o próximo domingo o exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É ir contra todos os protocolos que atualmente são exigidos como distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel. Estamos seguindo com um recorde de internações, diariamente, pelo novo coronavírus.  Aí, fazemos ouvido de mercador, e aceitamos, goela abaixo, o exame. Ora, senhores, aguardem um novo surto daqui a cinco, dez dias com 50, 60 alunos dentro de uma sala de aula fechada. Para variar, apenas um vereador de Manaus, Amom Mandel, anunciou que entrará com uma Ação Cautelar para adiar o Exame, que iniciam no dia 17 de janeiro. Que ele consiga suspender essas provas em Manaus. Todos – alunos e inspetores – agradecem.

DIA D – HORA H

O discurso do Ministro Eduardo Pazuelo foi, infelizmente, sem cheiro e sem paladar. Tenho certeza que a aglomeração onde incluam-se aí os staffs dos governos estadual e municipal, prefeitos vindo dos seus municípios, imprensa e outros qtais, no Centro de Convenções Vasco Vasques, para ouvir quando começa a vacinação, não aconteceu. Ouvimos que será no Dia D e na Hora H. Ora, senhor, decepcionante, para não ser mais explícita. Estamos, não na Segunda Onda. O Amazonas vive um Tsunami de infectados de um novo coronavírus muito mais agressivo do que aconteceu em abril e maio de 2020.  Outros assuntos, que rechearam a fala do Pazuello, como afirmar que sempre atendeu todas as demandas solicitadas pelo Estado. Tudo bem. O momento não era propício, sinceramente. Informar que estão recrutando cerca de 500 profissionais, general, a gente já viveu isso, e essas pessoas ficaram três meses esquecidas em um hotel por causa da burocracia. E ainda traz um infectologista, para dar ‘aula’ aos médicos do Estado, que já sabem o que devem fazer. Enfim, queríamos, na bucha, mesmo, todos os amazonenses, uma definição para #vacinajá! No mais, general, a longa palestra foi desnecessária. Garanto.

 

 

 

 

 

 

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