Caldeirada de pescada com farinha do Uarini e pimenta Gota. Depois das 11h da noite, só em casa, mesmo!
Para início de conversa, quero saber se algum dono de estabelecimento, seja bar ou restaurante, já viu um cliente pedir algo para comer, às 18h? É, de cara, o pedido, pois a sede é grande, de um chopinho, um coquetel, uma bebida mais quente e o papo rola leve, livre e solto. A fome, bate, mesmo, depois das 23h. Só que a cozinha está fechada. E quanto aos show e eventos? Esses estão terminando tipo uma hora da manhã. Incrível que ninguém pensa em chamar um restaurante ou bufê que sirva excelentes petiscos durante o espetáculo. Oferecem salgados embebidos em gordura, pedaços de pizzas, esfirras frias, pesadas, pedacinhos de carne. E quando acaba, acaba. É quando começa a movimentação dos famintos a sairem em busca de algum lugar para comer. E vem, sempre, a célebre resposta: a cozinha fecha às 23h. Como assim? E quando o evento é em um estabelecimento que tem cardápio bom e honesto, porém, tudo para, impreterivelmente, às 11 hs da noite. O que resta? Os lanches como do Edmilson, os McDonalds. A melhor coisa a fazer é pegar o caminho de casa, onde sempre existe uma caldeirada de pescada bem quente, para saborear com farinha ovinha do Uarini, com gotas de pimenta Gota (sem propaganda, por favor), até porque a cozinha da casa da gente, todos sabem, não tem hora para abrir e nem para fechar.
