OPINIÃO DA EDITORA
Acabaram-se as coletivas de imprensa por total falta de segurança nas explicações ao público e porque a briga era grande na disputa dos holofotes. As entrevistas, para os meios de comunicação, também rarearam, porque ‘acabou’, para Manaus, a Covid-19 e assuntos ‘relevantes’ tornaram-se resenhas mais interessantes para as manchetes on-line e impressos. As estrelas cadentes viraram meteoros pesados e caparam o gato da linha de frente; outros “deixa comigo que isso é galho fraco”, tanto se enfronharam que foram elevados à categoria de superpoderes na esfera governamental. E onde estava Rosemary Costa Pinto? A diretora da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) estava e está lá sempre pronta, com microfone em punho, segura, plácida, ética, um colosso, informando os dados e desdobramentos da doença que passou de protagonista a coadjuvante. Desde o primeiro momento da cobertura dessa doença letal, a figura da epidemiologista, de carreira da FVS, vale ressaltar que não caiu de paraquedas no órgão, nunca arregou na hora de repassar as informações, por pior que elas fossem, aconselhando quais os cuidados que nós, os humanos, deveríamos tomar para evitar a contaminação com tal novo corona vírus. Orgulho, Rosemary!