OPINIÃO DA EDITORA
Quando Simone Papaiz assumiu a Secretaria de Saúde (Susam), fiquei intrigada. De qual ‘carta na manga’ surgiu biomédica, meu Brasil? Cabocleando desconfiada de olho na televisão, vendo a nova secretária. Meu olhar detalhou aquela senhora que veio de Bertioga, São Paulo. Bem posta, loira, ‘rosto afilado’, como diziam os antigos, vestida como uma paulistana, ou seja, look nas cores frias, tom sobre tom. Mas, o que mais eu queria ver, mesmo, era o olhar de Simone Papaiz. Esse, infelizmente, a televisão ficou me devendo.
Alô, estamos no epicentro de uma pandemia! Essa senhora tinha que chegar chegando, arregaçando as suas lindas e bem passadas mangas da camisa de algodão e sendo gestora. Nada de repertório incompreensível de palavras, somos leigos! Volto a ela. Não mais na televisão. Fotos de reuniões onde, somente Simone está de máscara. Abro o retrato e assunto cada rosto das pessoas sentadas à mesa. Vi caras de interrogação. Opinião puramente minha.
Fiquei pensativa. É, porque a gente pensa, mas não diz, defeito de colonização: “Senhora Secretária de Saúde do Estado do Amazonas não estou aqui para dar voto de confiança. Quero ter a certeza que posso confiar. Lidera, mana.”. Enfim, um ato de ‘mea culpa’ do governador do Estado quando nomeou, ontem, Ítalo Cortez, amazonense, urologista, como secretário adjunto para a Susam. Ele, sim, me passa confiança.
