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Amor de Tereza e Agnaldo

O casal virou referência de cumplicidade, de dupla felicidade e que será um amor para todo o sempre


OPINIÃO DA EDITORA

Primeiro conheci a Tereza Teofilo. Foi na redação de A Crítica. Uma mulher bonita, elegante, jornalista na essência e sempre com uma notícia nova para que eu transformasse em crônica. Depois, nos cruzamos, de novo, no Diário do Amazonas. Ali virou amizade, coleguismo, confidências. A gente conversava sobre tudo, inclusive política, onde ela é craque. Com a viuvez do amigo carioca, professor Valetim, Tereza foi levando a vida, trabalhando e cuidando da filha Valentina.

Tempos depois, encontrei no Instagram, o sorriso da Tereza. Que maravilha! Ela estava de volta. O responsável? Agnaldo Oliveira. Sobre ele: o conhecia de “olá, como vai”, porém, sabia da sua capacidade jornalística e da sua preocupação com a sustentabilidade da nossa floresta e dos nossos rios. Conversamos, uma vez, sobre o livro que lançou, em 2019, “Relatos de uma Copa no Coração da Amazônia”,  na Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro. Educado, agradeceu a publicação neste Portal e me avisou para quem tinha enviado o link: “Pulverizei para um montão de amigos e família. Obrigadão”.

#PorMaisDiasAssim. Era a hashtag do casal. Agnaldo surgiu para completar a metade da Tereza. Os dois eram um só. O sorriso  ficou parecido. O casal era referência de cumplicidade. Sempre que possível, minha filha, Alessandra Mourão, dizia: “Sabe quem encontrei? A Tereza e o Agnaldo, estavam felizes, caminhando no calçadão da Ponta Negra. Você devia fazer como eles!”. Ou, então, um post com um brinde, uma foto com a família, uma alegre viagem para namorar. A felicidade deles transbordava pela tela do celular. Até que, do nada, Júlio Ventilari, no Grupo dos Jornalistas, avisou: “a Covid-19 levou o Agnaldo”. Ainda em choque, fui no seu WhatsApp pessoal e perguntei: “o Agnaldo da Tereza?”. “Sim”, respondeu. Eles eram assim, um era do outro. E foi o amor de Tereza e Agnaldo que esse terrível novo coronavírus separou. Aqui neste Plano. Porque tenho certeza que o amor eternizou-se no coração dos dois. Para sempre. RIP, Agnaldo. Força, querida Tereza.

 

 

 

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