OPINIÃO DA EDITORA
Nasci no dia de hoje, com sol a pino, e sob a égide da maior cheia do rio Negro, de todos os tempos, a de 1953. Por anos ouvi essa verdade. Meus pais comparavam a minha vinda ao mundo com as águas do rio, às vezes plácidas, mas que não atura uma tempestade, faz banzeiro de mais de metro, sim, porque a natureza e nem eu, aceitamos desaforo. Porém, juro, estou bem mais condescendente e tolerante comigo mesma. De verdade. Tenho uma amiga que não gosta muito dessa versão mazeniana, eu gosto. Agora digo não, não quero e não gostei, sem culpa e nem remorso. Sempre tive todas as características de Áries e escondia algumas. Atualmente o que era claro, tornou-se transparente. Sou ariana em todos os sentidos. Não nego idade e nem os meus segredos, a quem interessar possa. Amanheci assim, com vontade de ‘me festejar’ por estar viva, com a graça de Deus. Ano passado não passava pela minha cabeça que o turbilhão, em setembro, me arrastaria para o fundo da Covid-19, porém, antes de fechar a conta, o Todo Poderoso, me mandou de volta e abençoou-me com vida nova. Agora, estou vivendo um dia de cada vez, aproveitando e agradecendo até o ar que respiro. Pois é, 6.8 com muito passado, mas vivendo o presente, como um presente que ganhei D’Ele. Vamos em frente.
