OPINIÃO DA EDITORA
Sou desse tempo. A cidade parava, literalmente, para celebrar os professores do Estado com um ‘lauto’ jantar! Uma festa! No cardápio, a ‘cascuda’ era o prato principal. Ainda podia se deliciar com outras as várias iguarias que deslumbravam o olhar e o paladar. Um verdadeiro banquete dos deuses. Lembro de uma dessas celebrações, que aconteceu no Colégio São Francisco de Assis, comandada por Fueth Paulo Mourão e pela dona Leonor Santiago Mourão, eles, que faziam da profissão um verdadeiro sacerdócio. Esses encontros também eram frequentados pelo governador e por todos os secretários de Estado, que a população conhecia por nome e sobrenome. Essas lembranças vieram fortes, ternas e, por isso, quero homenagear todos os professores em nome de Maria do Perpétuo Socorro de Macedo Mendes, minha mestra que seguiu comigo por todo o curso primário e das Madres Santos, Costa, Peixoto, Menezes, Lima, elas, do Colégio Santa Dorotéia, onde fiz o Admissão e cursei todo o Ginasial. Sim, depois fiz o Magistério, no São Francisco de Assis, e tive como mestres, entre outros bambas na arte de ensinar, a professora Sofia Nasser e o professor José Nasser. A todos, das antigas e atuais professores, que seguem com esse ofício tão magnífico de ensinar, meus parabéns! Só sei que era assim. Sou desse tempo.