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Conta de chegar

Quantas viagens as aeronaves do governo do Estado fazem, por dia, trazendo para Manaus, os infectados dos municípios do Amazonas? O correto seria entupir, até o tucupi, os aviões de insumos e equipamentos para abastecer as cidades amazonenses


OPINIÃO DA EDITORA

Ouvi as declarações do governador Wilson Lima, dizendo que aumentou a frota de aeronaves, de 3 para 6 aviões, para atender  o Interior do Estado (são 62 municípios), trazendo os infectados com a Covid-19, para Manaus. Fazendo uma rápida conta de chegar, e escolhi, aleatório, dois municípios,  Tefé, com 1.319 doentes e Tabatinga, com 632; total de 1.951 doentes. Quantas desabaladas viagens esses seis aviões fazem, trazendo, apenas os em estado crítico, para os hospitais da capital, que não têm leitos suficientes? Meu Amazonas! O correto seria entupir, até o tucupi, esses aviões de respiradores, medicação, máscaras, EPIs e abastecer os municípios. Pela fortuna (ou é de grátis?) que deve ser o aluguel dessas aeronaves, levando esses insumos e equipamentos, resolveria, inclusive, a vida dos parentes do acometido pelo novo coronavírus, que continuariam perto do seu ente-querido, além de não tirar o doente do seu ambiente natural. E, claro, atenderia um número maior de amazonenses em todo o Interior do Estado. Em Itacoatiara é assim, desde sábado? Ainda bem, mas, Itacoatiara vai de carro, colega, não pega avião. Onde estão os prefeitos e vereadores dessas localidades que não pensaram na saúde física e mental de seus eleitores? Resumo: recursos financeiros têm, falta administração. A conta de chegar é simples.

 

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