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O comando eleitoral em Coari é dela!

A juíza Mônica Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo vai conduzir as eleições, em Coari/Am, que acontece no dia 5 de dezembro. A #OpiniãodaEditora, do #PortalMZM, fez três perguntas para a magistrada. Confira.


OPINIÃO DA EDITORA

É de uma mulher o comando das eleições que acontecerão em Coari, no dia 5 de dezembro, quando será eleito o novo prefeito do município ‘complicadinho’ do Amazonas. O presidente do TRE-AM, Wellington José de Araújo designou a juíza Mônica Cristina Raposo da Câmara Chaves do Carmo para conduzir as eleições suplementares na cidade. A seguir, três perguntas que o #PortalMZM fez para a magistrada. Confira.

É dela o comando em Coari (Foto: Divulgação)

PORTALMZM – Qual o seu sentimento ao ser escolhida para presidir as eleições em Coari/Am?

MÔNICA DO CARMO – Recebi com surpresa a indicação. Sem dúvida é uma honra ver reconhecido o meu trabalho pela corte eleitoral e poder representar as mulheres, as colegas magistradas, que fazem parte do TRE no Amazonas, nesta eleição suplementar que realizaremos no município de Coari, 8ª Zona Eleitoral. No pleito, temos outra mulher, a Dra Juline Neres, titular pelo juizado especial da comarca de Coari, que é responsável pela comissão de fiscalização da propaganda eleitoral.
PORTALMZM – Quais as medidas que a senhora vai tomar para que o pleito aconteça dento da normalidade?
MÔNICA DO CARMO – Comandarei a eleição da mesma forma que sempre pautei meu trabalho, com tranquilidade, isenção, técnica e muita responsabilidade. A Justiça Eleitoral zelará pela ordem no município, fiscalizando todo o processo a fim de garantir o cumprimento da legislação eleitoral. Eleição é um grande exercício de cidadania. O Brasil lutou para ver reconhecido o direito ao voto direto, é preciso que a população o exerça.
PORTALMZM – A senhora tem confiança e vê benefícios na Urna Eletrônica? 
MÔNICA DO CARMO – Total confiança pois se trata de um sistema isento de fraude. Nunca é demais lembrar que não há conexão entre a urna eletrônica e a rede mundial de computadores. Além disso, nos trabalhos preparatórios, oportuniza-se o comparecimento dos interessados para acompanhar a geração de mídias e lacre das urnas, o que evidencia a transparência necessária ao pleito. Ao final de cada votação temos a emissão imediata do boletim de urna, registrando todos os votos recebidos, documentos que ficam à disposição dos interessados para conhecimento e soma. A votação eletrônica nos proporciona  celeridade no resultado da eleição. Entendo ser a urna eletrônica um grande avanço, caminho sem volta, seria  irracional um retrocesso para a urna de lona. Infelizmente há excessiva divulgação de notícias falsas, que são propagadas com velocidade incrível, visando a denegrir o trabalho da Justiça Eleitoral no que se refere a urna eletrônica. Nada procede, nada se prova contra o sistema. São notícias repassadas automaticamente sem que as pessoas se deem ao trabalho de verificar a veracidade.
SOBRE A JUÍZA
Magistrada desde o ano de 1996 e, de lá para cá, só não participei de duas eleições, nos anos de 2002 e 2010, devido licença maternidade. Atualmente cumpro meu biênio frente a 37a Zona Eleitoral da capital e sou titular da 10ª Vara Cível e de acidentes de trabalho da capital.

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