Em 9 de novembro deste ano, a VF Corp – empresa dona das marcas Vans, Timberland e The North Face – anunciou que está em processo de compra da Supreme por nada menos que US$ 2,1 bilhões. Segundo comunicado oficial, a transação que será concluída até o final de 2020 também será a maior da história do grupo e representará uma tacada de marketing espetacular para alcançar novos públicos.
(Foto: Reprodução/Internet)
Até então, a Supreme pertencia ao Carlyle Group e a investidores como a Goode Partners, cada um responsável por 50% da marca. Em 2017, quando o Carlyle Group pagou US$ 500 milhões por sua parte da marca de James Jebbia, na época o empresário afirmou: Não precisamos de investidores e nunca faremos nada que venha comprometer aquilo que fazemos.
O tempo passou e o negócio aconteceu em um momento que grandes e tradicionais marcas tentam associar-se a ícones jovens, instagramáveis e viralizantes com a finalidade de alcançarem públicos diferentes, além dos tão sonhados Millenials.
Justin Bieber usa Supreme (Foto: Getty Images/ Brian Rasic)
Fãs usam Supreme (Foto: Melodie Jeng)
Essas gerações, à medida que crescem em números de seguidores nas redes sociais, são as mesmas que fazem filas nas portas e lotam as lojas descoladas, ou ficam aguardando ansiosamente o lançamento de novas coleções atualizando o e-commerce arduamente durante a madrugada, fazendo linhas inteiras de peças esgotarem-se em questão de segundos.
Um bom exemplo desse poder virtual é o esgotamento da mala vermelha usada por Neymar quando embarcava para a Rússia, em 2018, fruto da parceria entre a Supreme e a Rimowa, e que custava cerca de US$ 1600 dólares na época. Outro caso é o da jaqueta de couro limitada da Supreme, feita em parceria com a Louis Vuitton, que antes era vendida por R$ 13 mil nas lojas e, atualmente, é revendida por R$ 60 mil na internet.
Neymar com mala Supreme (Foto: Reprodução/ Instagram)
Collab entre Supreme e Louis Vuitton, em 2017 (Foto Divulgação)
De olho no futuro
Recentemente, o grupo Arezzo&Co anunciou a global Marina Ruy Barbosa como Diretora de Moda do ZZ Mall – marketplace lançado em agosto deste ano, e que já conta com uma base de mais de 10 milhões de clientes cadastrados. Pensado para reunir em um só lugar todas as marcas do grupo, a ideia de contratar a influenciadora surgiu para levar curadoria inteligente e atual sobre o que pode hitar entre os fãs, além de melhorar a experiência de compra no ambiente digital.
Essa é uma das formas que grandes marcas estão encontrando para sobreviver em um mundo cada vez mais consciente e interligado, formado por jovens que já nascem no meio digital. Mas o que você acha dessas collabs? Aproveita e compartilha com a gente nas redes sociais, porque vamos adorar saber sua opinião.
