Conhecida por conta dos anos investidos na criação de luxuosos acessórios confeccionados em couro, a Bottega Veneta, fundada em 1966, é uma das principais marcas de luxo tanto no cenário italiano quanto no internacional. Essa mesma bottega foi alvo de duras críticas na internet e até mesmo zoações depois do último lançamento de peças que lembram os fios de telefone fixo das casas das nossas avós – tudo por aquele precinho de produto importado, é claro.
Os colares, brincos, anéis e pulseiras da nova coleção desenvolvida por Daniel Lee, além de mostrarem mais do que nunca a veia minimalista e saudosista do diretor criativo da marca, têm em sua composição principal a prata esmaltada e misturam outros tipos de finalizações, como o vinil e a tão conhecida miçanga.
No Brasil, através do site da Farfetch, a peça mais barata da nova coleção ultrapassa os cinco mil reais (um anel), enquanto o colar mais caro da nova coleção é encontrado pela bagatela de R$ 13.952,00. Vale lembrar que já vimos uma moda parecida com isso aqui, há 8 ou 10 anos, e não se pagava mais do que alguns centavos para comprar um elástico com o mesmo estilo, por exemplo.
Muita gente gostou desse conceito apresentado pela Bottega Veneta e é possível ainda encontrar quem se identifica com essa nova identidade mais minimalista e jovial, mas a grande questão que reverbera dentro e fora da internet é: O quanto alguém pagaria por peças assim? Uma vez que falamos de Luxo, também falamos de exclusividade e personificação, e essas peças representam isso? Fica a curiosidade e os questionamentos do Fila A junto a todos os internautas.