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Mulheres empáticas 


Oi, Abril, oi leitores e leitoras. Primeiro trimestre  acelerado, concordam? Tema para próximas conversas!

Mas o mês internacional da mulher sempre nos traz pautas reflexivas e importantes, sobretudo sobre as lutas históricas, conquistas e a maneira bela e forte como desempenham seus inúmeros papéis no dia a dia.

Vocês sabiam que nós, mulheres, somos mais empáticas que os homens?

De acordo com um estudo científico realizado pela Universidade de Cambridge, possuímos uma habilidade maior de reconhecer, entender, analisar versões e nos colocar no lugar do outro, ou seja, de usarmos a empatia em nossas relações humanas.

Analisando os dados coletados, temos tanto empatia cognitiva, ou seja, habilidade de entender o ponto de vista da outra pessoa, quanto empatia emocional, se envolver genuinamente na história do outro (outra).

(Foto: Arquivo Pessoal)

Em geral, somos mais hábeis na hora de  mediar conflitos, pensamos antes de verbalizar algo e usamos de maior sensatez em situações conflituosas.

Já os homens são mais acostumados a seguirem regras e por consequência, tem menor flexibilidade para aceitarem novas ideias ou mudarem padrões de pensamento. Essa “rigidez” pode dificultar o que a ciência chama de preocupação empática, que é a capacidade  de sentir o que a pessoa precisa para poder fazer um ato solidário e/ou oferecer ajuda.

E para entender mais sobre a relação biológica/ social, precisamos voltar alguns anos na história. Tudo indica que as mulheres possuem essa predisposição genética devido às atividades que desenvolviam, mais focadas nas habilidades emocionais, como cuidar da prole, por exemplo, enquanto os homens primitivos saiam para caçar e precisavam usar a força e instintos mais selvagens.

Ter vantagem no quesito empatia pode ser uma ferramenta poderosa nas nossas relações sociais e profissionais, porém é importante lembrar que essa competência pode ser aprendida e aperfeiçoada em qualquer estágio do desenvolvimento humano, independente de você ser uma mulher ou homem.

E para quem participa ativamente do processo educacional de uma criança, saiba que a empatia já pode ser ensinada a partir dos dois anos de idade, período onde começam a ter mais consciência do outro e de condutas como compartilhar, ajudar e cooperar.

Para finalizar, o filósofo Aristóteles defendia a ideia de que um dos grandes segredos para a felicidade é fazer as ações das quais nos orgulhamos. Fica a pergunta, será que somos mais felizes que os homens?

Na dúvida, prefiro afirmar que exercer a empatia pode deixar a humanidade mais feliz ?

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