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Coronofobia 


Muitos de nós já experimentamos uma sensação de medo ou fragilidade durante a pandemia, concordam? Alguns ainda se veem apavorados em lugares fechados e uma grande parte da sociedade ainda não se sente confortável em retomar as atividades rotineiras. 

Caso uma ou algumas dessas situações sejam verdadeiras, atenção, você pode ter 

desenvolvido um transtorno mental chamado de Coronofobia, um medo excessivo provocado pela pandemia. 

(Foto: Reprodução/Internet)

Somos seres de hábitos e não estamos acostumados a grandes mudanças; nosso cérebro demora um pouco para processar novos comportamentos e com a pandemia tivemos que lidar com muitas situações adversas e novas, potencializando distúrbios psíquicos (da mente) como ansiedade, estresse e depressão. 

Para aqueles que puderam aproveitar o momento de quarentena de forma mais produtiva e que não passaram por grandes perdas, a saúde mental pôde ser preservada, mesmo com as fragilidades existentes. São pessoas que estudaram, resgataram hobbies e usaram sentimentos positivos como esperança, resiliência e solidariedade, mesmo nos períodos mais críticos. 

Já outros desestabilizaram com tantas vulnerabilidades e inseguranças, lidando com a pressão e o medo mais diretamente, e desenvolveram sintomas mais característicos, que não necessariamente podem durar por muito tempo.

Alguns sinais de alerta:

  1. Sintomas no corpo como alterações no sono e/ou no apetite (para mais ou para menos). 
  2. Comportamentos excessivos como lavar as mãos com bastante frequência, evitar tocar em superfícies e medo de frequentar lugares fechados, públicos e até mesmo de retornar ás atividades profissionais ou escolares. 
  3. Perdas de memória, atenção ou foco.

Uma reflexão muito importante, leitores e leitoras é que não podemos ficar paralisados em um sentimento que a vida está suspensa ou que estamos impossibilitados de sonhar e de fazermos planos, mesmo que curtinhos. 

Respirem fundo. Procurem também realizar atividades que tragam bem estar, que sejam significativas como ler um bom livro, assistir a séries e conversar com pessoas que te façam bem. 

A natureza pode ser uma excelente aliada, assim como exercícios físicos, alimentação saudável e música. 

Respeitem seus limites e ponderem procurar ajuda especializada, caso sintam que a intensidade e duração desses sintomas preocupam ou estão fora do controle. 

Até a próxima!

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