OPINIÃO DA EDITORA
Tenho vários e diversos questionamento sobre a ‘transmissão ao vivo (live) do Boletim Covid 19. Para começar, soa estranho ouvir a voz (inconfundível, diga-se de passagem) da jornalista Daniela Assayag, secretária de Comunicação, como a portadora das perguntas, que os jornalistas fazem para os profissionais que compõem à mesa. Cada qual no seu quadrado. Na verdade (minha opinião, gente), a secretária deveria sentar à mesa, mediando as respostas dos seus pares e profissionais de saúde.
Se não é para responder as perguntas de quem participa da conferência on-line (claro que as pessoas à mesa não podem responder), a pessoa do Governo, que acompanha o boletim durante a live, deveria avisar, dar uma satisfação. Ficam as pessoas perguntando e… vácuo. Outra dúvida que surgiu, quando alguém perguntou: “qual o canal de tv que veicula o Boletim?”. Se quem está familiarizado com celular, apanha para se localizar na live… Como o interior do Estado pode acompanhar diariamente essa reunião? Se tem um canal de TV transmitindo, por favor, está mais que na hora de divulgar.
Finalizando, concisão, gente! Clareza início da transmissão. Direto e reto: Quantas pessoas foram contabilizadas em 24 h, em Manaus? No interior do Estado? Quantos óbitos (espero, brevemente, ouvir “nenhum!”) ? Quantos infectados no total? Quantos foram curados? Pronto. E que esses dados sejam colocados na tela. Depois, que venham as estatísticas, as considerações, as explicações e por aí vai.