OPINIÃO DA EDITORA
Cá co’s meus botões, só lembrei no momento que ouvi, na missa pela televisão, o Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, indignar-se com a situação do índio no Brasil, “que estavam em terras brasileira, antes de todas as nossas gerações.”. Caiu a ficha. Era 19 de Abril – Dia do Índio. Busquei, claro, no Google, o Dom Leonardo (ele é, também, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB) que comentou, sem meio-termo: “Preocupa o fato de um dos futuros ministros ter dito que a Funai ficaria ligada à pasta da Agricultura. No meu modo de ver isso é grave, isso é gravíssimo”, alertou o arcebispo e secretário-geral da CNBB.
Quem lembrou, além do Dom Leonardo, que domingo foi o Dia do Indio? Contando nos dedos. Vamos lá. O artista plástico Rui Machado, cuja a tela, que ele postou ontem, ilustra a minha opinião de hoje; o Fantástico, falando dos grileiros e Ibama, e eu, com uma ajuda dom Dom Leonardo Steiner. Não é celebrar, gente, porque não é nem momento de festa, mas lembrar, mencionar, comentar. Ah, as escolas estão com as aulas suspensas, mas será que os professores pediram, on-line, a célebre redação sobre o assunto? Nas Casas Parlamentares, pelas lives, alguém mencionou a data, sexta-feira, sim, porque hoje, não vale! Se mais alguém lembrou, no domingo, o Dia do Índio, cartas para portalmazemourao@hotmail.com, como o portal não é impresso, posso abrir a Opinião da Editora e acrescentar o seu nome. Mas tem que vir com provas, prints, essas coisas da modernidade. Certo, cara-pálida? Gente, ‘esquecimento brasileiro’ do Dia do Índio é imperdoável. Aguardo seu email!