Tristeza e melancolia com a profissão que virou mambembe e, mesmo antes do Covid 19, já caminhava, expectorando, porque todo mundo se acha no direito de julgar. Não adianta dizer que tem gente séria exercendo a profissão. Agora, com a pandemia mundial, tudo que já estava ruim, a tendência é piorar. O que temos a comemorar?
Em tempos de crise ou de pandemia, os cortes nas empresas, indústrias e afins alcançam, também, os jornalistas. Algumas até negociam. Outras prometem retorno para sabe se lá para quando, diante da incerteza do mercado. O que temos a comemorar?
Na era digital, vários jornalistas migraram para portal, blog e outras ferramentas. Pela agilidade, são os primeiros a lançar as notícias, divulgar ações. Com o corona vírus tornaram-se utilidade pública. Esse tipo de protocolo (para ficar mais moderna), tem um alcance inimaginável. A batalha é árdua para fazer com que alguém acredite nisso. O que temos a comemorar?
Sou do tempo da faculdade de jornalismo, da importância do diploma, do tempo do registro para exercer a profissão, da época que fazíamos estágio para aprender, na prática, o que sabíamos na teoria. Venho de um período que havia respeito simbólico e imutável pelo repórter. Tempos outros, novos tempos. Se leu até aqui, vamos lá, hoje, 7 de Abril – Dia do Jornalista. O que temos a comemorar?