“O que seria de mim, meu Deus, sem a fé em Antônio?…”, a primeira vez que ouvi essa canção, na voz da Maria Bethânia, no álbum Brasileirinho, em 2003, não tive dúvida: gravei, naquele tempo não dava para printar, e enviei para o celular da Tatinha (Fátima) Caminha, porque, já vi gente devota de Santo Antônio, mas, como ela, nunca, jamais, em tempo algum. Ela encasquetou com a compra de um apartamento no Maxímino Correa, só largou a batina e a novena D’Ele, quando conseguiu. Se um filho tinha que passar no vestibular, doença na família, compra de outro apartamento no Maxímino, depois apto no Rio de Janeiro, saúde para todos, Tatinha conseguia. Não tinha errada. Às vezes, eu estava com alguma decisão, algo que eu gostaria muito, era para ela que ligava e pedia: “mana, faz tua linha direta aí com o Santinho”. Juro para você, leitor ou leitora, conseguia e de pronto. Hoje, essas lembranças vieram tão mais fortes do que as da visita ao Museu e a Basílica de Santo Antônio de Lisboa. Sim, ele nasceu em Portugal, para orgulho dos portugueses.
PS 1 – Quero complementar que, quando meus avós vieram do Líbano para o Brasil, escolheram São Antônio de Borba para constituir família.
PS 2 – Sou Cidadã Borbense, com muito orgulho, desde 2009, titulo concedido por Toinho Cidade (é, ele também se chama Antônio), à época, presidente da Câmara daquele município.
PS3 – O álbum Brasileirinho, da Maria Bethânia, lançado em 2003 serve para tudo e para todos.
PS 3 – Recordações de António, um rapaz de Lisboa