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Dia dos Namorados


Ao fundo, a voz do Maurício Manieri: “me perdi no seu olhar… tantas palavras, num breve sussurrar… cheia de charme… de revolucionar…” e abri a porta, para o entregador, trazendo o meu almoço. Senti uma certa felicidade nos olhos dele, ao me entregar a caixa . Acho porque ele estava trabalhando e certamente fui o primeiro pedido do dia, talvez a sua primeira entrega. Na tampa dizia: “Amar é temperar a vida com amor”. Do lado esquerdo: Homenagem a todos os namorados. Do lado direito, Adolpho Assador Oficial. Agradeci e entrei com aquela compra: um galeto-de-leite e uma salada Adolpho, para uma só pessoa.

É uma delícia, mas é para uma só pessoa, entendeu? (Foto: PortalMM)

Quedei-me a pensar: “Quem nunca se ‘agoniou’, na véspera ou no Dia dos Namorados, falando a célebre máxima: “Nem ligo, eu me gosto, eu me basto.”. Do-vi-de-o-dó! Comi, sozinha, a delícia – sim, esse pedido é um clássico – e imaginando quantas vezes esperei por esse momento. Nunca dei sorte, aviso de antemão. Nunca, mesmo. Sempre era uma briga, uma separação, uma lonjura, uma chatice. Houve um tempo que passei a reunir os ‘des-namorados’ (pessoas que não estão namorando) para rir muito e contar histórias, mas tudo terminava em uma choradeira, dor-de-cotovelo, que eu mesma desisti de celebrar os solteiros. Ligo, hoje de manhã, a televisão, e lá está o cantor, todo de vermelho (Vem mês que vem para Manaus, pelas mãos de Juca Semem), cantando música do Guilherme Arantes: “Quando vi, logo ali tão perto / Tão ao meu alcance / tão distante / tão real / tão bom perfume / sei lá…”… Sei lá, mesmo. Feliz dia!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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