OPINIÃO DA EDITORA
INVASÃO ANUNCIADA
Completamente em choque ao ver as imagens, na televisão, dos atos de vandalismo, da falta de respeito, do cúmulo do absurdo que mais de quatro mil pessoas cometeram ao invadir os prédios públicos em Brasilia, capital do Distrito Federal. Claro e evidente que os ‘mandantes’ não estavam entre essa horda insana que invadiu o Congresso, o Senado e o Palácio da Alvorada. Estes estavam, sim, em seus bons churrascos, drinques em restaurantes caros, passeios inacreditáveis ou, até, em baixo das cobertas, e que essa população insana nunca terá acesso. Achar bonito queimar a Constituição de 1988, não ver problemas no quebra-quebra do bem público, usar a Bandeira do Brasil como papel higiênico, só pode ser feito por mandados, que não sabiam nem o que tinham a fazer, no momento que entraram nos salões dos prédios públicos. Era uma baderna única de uma invasão anunciada pelas redes sociais. Um grave ataque à democracia. O importante não é saber, apenas, quem praticou o vandalismo, esses são paus-mandados, é necessário descobrir quem mandou realizar essa baderna que manchou, para todo o planeta, a imagem do Brasil.
COMITÊ DE RESPOSTA RÁPIDA
E ontem, domingo, o governador do Amazonas, Wilson Lima, instalou o Comitê de Resposta Rápida, de forma preventiva, para monitorar manifestações no Estado. Órgãos estaduais, federais e municipais definiram ações imediatas para impedir possíveis atos. O policiamento também foi reforçado nas sedes dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo estadual e municipal, além da sede do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) e pontos como o Comando Militar da Amazônia (CMA) e proximidades da Refinaria Isaac Sabba (Renan), na Estrada do Marapatá, Distrito Industrial.
Repudio veementemente os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília, neste domingo. É preciso respeitar a democracia. Não há espaço para violência. O momento é de união e de paz para o Brasil Avançar” – Wilson Lima, em suas redes sociais
INTERVENÇÃO FEDERAL
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, decretou intervenção federal, até o dia 31 de janeiro, para colocar ordem no País. O pedido de desculpas do governador Ibaneis Rocha foi, no mínimo, pífia.
“APRENDA A VELEJAR EM ÁGUAS REVOLTAS PORQUE O MAR NÃO SE ACALMA” – ANA MARIA BRAGA