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Um jogo onde bonzinho não tem vez

No BBB é assim. O jogador tem que gritar, arrumar treta, ser incoerente, fazer os outros de escada, chorar o tempo todo na cama passando creme no corpo, reclamar muito. Esses ganham!


OPINIÃO DA EDITORA

COERÊNCIA ESTÁ FORA DE MODA

Não era a minha favorita, mas quando vi Sara Aline nesse último paredão, vaticinei: “ela não sai’. A garota é coerente, voz tranquila, não arrumou treta, se indignava de maneira legítima, namorou o cara mais ‘liso’ do jogo (os opostos se atraem), sem se deixar envolver com os seus Boletins de Ocorrência (B.O.), tornou-se a amiga de todos e, principalmente, da garota mais reclamona e que da sua cama se sentia a ‘coitadinha’ (affe, Domitila Barros!), tinha sempre uma palavra de conforto até para ‘azinimigas’. Então, foi justamente ela que saiu do BBB 23. “Penso, logo existo” (frase que Demi usou ontem!), e acredito que existe, nesse jogo, deste ano, alguma coisa totalmente “fora de ordem”, com diz a música do Caetano Veloso ou, indo mais além, e tentando ser um pouco moderna, está tudo ‘fora da casinha’. Definitivamente, o BBB 23 não é para a menina de longos cabelos negros, afável, educada e adorável do tipo da garota Sara.

PENSAMENTO DA SEGUNDONA

“É MELHOR MANTER DISTÂNCIAS HONESTAS DO QUE APROXIMAÇÕES HIPÓCRITAS”  – Cunha, Milton. Filósofo contemporâneo

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