A ciranda Tradicional saiu em busca do bicampeonato, exaltando as belezas naturais e as potencialidades do município de Manacapuru. Na noite de domingo (03/09), encerrando o 25º Festival de Cirandas de Manacapuru, a agremiação, representada pelas cores vermelho, dourado e branco, defendeu o tema “Eldorado Encantado”, dando continuidade à história iniciada no ano passado, quando a Tradicional teve a apresentação interrompida pela chuva.
O membro do conselho de artes da agremiação Nonato Torres destaca que, neste segundo momento, a Tradicional valoriza e reconhece Manacapuru, como o verdadeiro eldorado de riquezas e oportunidades. “Nós temos a nossa cidade encantada, temos o nosso eldorado, que é Manacapuru, com toda a sua riqueza, sua gente, culinária, lendas, floresta, lagos. A própria ciranda é o nosso maior tesouro”, disse Nonato.
Com um cenário grandioso, ocupando toda a extensão da arena, a ciranda apresentou nove módulos alegóricos com 15 metros de altura. “Alegorias com movimento, muita ação, aparição e uma dinâmica totalmente diferente”, revela o artista de alegorias Algles Ferreira, natural de Parintins.
Seguindo um roteiro pulsante, a agremiação entrou com 40 pares no Cordão de Cirandeiros. O grupo 100% natural de Manacapuru surgiu de forma apoteótica, de dentro da coroa, símbolo da Tradicional, que também é chamada de “Majestosa”.
Entre os itens femininos, histórias de vida que se confundem com a da ciranda está Meire Matos, que há 20 anos, se dedica à Tradicional. “Já fui cirandeira do cordão, vim como Constância e, depois, vim me preparando para defender o item muito importante, o Porta Cores, que carrega o símbolo maior da ciranda. É sempre emocionante estar na arena, dando meu melhor sempre”, disse a manacapuruense.
Ao longo do espetáculo, o ritmo genuíno da ciranda, comandado pela Tocada de Ouro, recebeu o reforço das vozes dos Cantadores de Cirandadas Bruno Souza e David Assayag.
O espetáculo cumpriu o tempo de 2h14 e agradou a diretoria. “Aconteceu exatamente conforme o planejado, não houve sequer uma falha ou algo fora do programado. Dever cumprido”, disse aliviado o diretor artístico, Thyago Cavalcante.
O presidente da Tradicional, Magal Pinheiro, não só aprovou como está confiante no resultado. “A Ciranda Tradicional não veio para brincar, e sim para ganhar o festival de 2023. Foi uma grande apresentação, nada de erros e estou confiante no bicampeonato”, finalizou emocionado Magal