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Estamos nas mãos de Deus

No dia seguinte da Páscoa, no conjunto da obra, nós, os amazonenses, estamos nas mãos da Providência Divina.


Existem datas que pontuam a vida da gente. Tipo assim: “o Brasil só começa depois do Carnaval!”, e a gente levava à risca o bordão. Depois da Páscoa de 2020? Nada. Um silêncio. Um vazio. Abro os olhos, sem paciência para rotina, levanto da cama e entreabro a persiana. Me deparo com o ninguém nas ruas, vivalma no parque de lazer, todos os carros na garagem.

Eu creio que sempre existirá uma esperança

Mas, como, é depois da Páscoa! É segunda-feira. Que nada. É a total inércia, como a de um domingo de chuva, que todo mundo aproveita para ‘dormir mais um pouquinho’. Nem um choro de criança, nem uma buzina, nem um ronco de motor de motocicleta, nem o alto-falante do comprador de coisas usadas.

Estamos no meio do nada para ir a lugar algum. Dormi com a noticia de um grande amigo no hospital. Ele não tinha doenças pré-existentes, era meu amigo e, amigos, não adoecem. O dia avança, não tenho notícias do amigo, porém, tenho e vejo as notícias oficiais que são desconexas e, para variar, o Estado está como Primeirão, no Brasil, da fila dos infectados. Ou seja, o Amazonas com a sua população, no conjunto da obra, está à deriva. Só nos resta acreditar e ter fé que o nosso comandante é Deus. Eu creio e acredito.

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