Quando 2021 chegou, tínhamos a sensação de que com ele viriam grandes novidades – entre elas a tão esperada vacina contra a COVID – e no universo da tecnologia, essa sensação foi reforçada com o advento de uma nova rede social, o app Clubhouse que viralizou em poucos dias e provocou uma “corrida” por convites para acesso à plataforma. Lembra?
Considerado “nova rede social do momento”, o Clubhouse atingiu nos primeiros 15 dias de Fevereiro, seu mês de lançamento, números incríveis: saltou de 3 milhões para 8 milhões de downloads, teve um aumento de mais de 4.000% de buscas no Google e passou a ser avaliado em U$ 1 bilhão (um bilhão de dólares), segundo o site InfoMoney (fonte completa no fim do texto).
E você que ainda não conhece a plataforma deve se perguntar: “o que há de tão incrível nesse app?” Não se frustre! Mas, preciso confessar que é, basicamente, um “bate papo da Uol gourmetizado”. A rede social permite que os usuários se reúnam em salas temáticas para conversas de áudio, onde todos podem se expressar e possuem a chance de conversar com amigos e até mesmo ter a oportunidade de falar diretamente com famosos e personalidades internacionais.
Passados 2 meses do “boom” do app, quase não se houve mais falar dele. Bizarro, né? Para fazer um teste, realizei uma enquete nos stories do meu perfil no Instagram (@joaoarturvieira) e quase 90% dos participantes responderam que não usam mais o app; pra eles, morreu! Porém, esse sucesso repentino do Clubhouse foi o suficiente para movimentar o mercado das redes sociais e promover a atualização de outros apps – para não dizer, imitação. O Twitter, por exemplo, já lançou o recurso de conversas ao vivo só por voz, o LinkedIn anunciou que, em breve, deve lançar o mesmo recurso e o Facebook já deve estar trabalhando em uma versão melhorada de tudo isso. Mark sendo Mark!
Nessa mesma linha, existe ainda a plataforma Discord, que ainda não teve seus 15 minutos de fama, mas já conquista usuários nos segmentos de games e negócios. Até baixei para ver como funciona, mas também não me “pegou”. Ela oferece a oportunidade de vários grupos paralelos de conversa ao vivo, enquanto se está em uma partida de jogo online ou em apresentações de trabalhos e projetos.
Uma coisa é certa: os serviços de voz estarão cada vez mais no nosso dia a dia, seja nas redes sociais, nos podcasts – que já são sucesso – ou nas interações com as assistentes virtuais, como Alexa, Siri e afins. Vale conhecê-las e permitir que elas entrem na nossa rotina, pois é nesse caminho que a tecnologia deve avançar e não dá para ficar para trás. Enquanto tudo isso vai se desenrolando, a gente segue curtindo e compartilhando nossa vida no intacto e onipresente Instagram.
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