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Tecnologia & Comportamento

Isolados e hiperconectados: um ano dessa vida dupla

Ainda (sobre)vivendo em pandemia, figuramos no top 3 do ranking de países que mais passam tempo “online”


Olha quem ‘apareci’! Confesso que estava com saudades deste espaço; aqui, já conversamos sobre muitos temas do nosso cotidiano e de como interagimos com algumas tecnologias, nossos novos hábitos advindos  da quarentena, novas facilidades com as tecnologias, reajuste de planos entre outros temas. Mas, confesso também que precisava dar um tempo, pois cansei. Cansei de tanta interação virtual, de tanto tempo conectado e de gastar muitas horas do meu dia ligado em diferentes telas. Assim como eu, acredito que você também já se sentiu assim em algum momento.

Esta semana marcou 1 ano que estamos vivendo a pandemia do Coronavírus; já são meses oscilando entre o sentimento de esperança para que tudo passe e o sentimento de frustração ao ver as coisas evoluírem a passos lentos. Alguns dias confiantes, erguendo a cabeça e tentando seguir, outros dias desolados com tantas perdas e angustiados com as notícias se repetindo.

(Foto: Divulgação)

Nesse contexto, sem ao menos perceber, passamos o dia inteiro de olho nos grupos de WhatsApp. No app de conversas tem de tudo: das atualizações de estado de saúde de amigos e familiares à discussões de quem tá certo ou errado no BBB. No paralelo, cumprimos horas de trabalho e/ou estudos à frente do computador… Que momento a gente se livra dessas telas? Chega o fim do dia, resta recorrer à uma série ou filme “levinho” no Netflix. Outra tela (risos).

PARÊNTESIS: essa parece ser a rotina de quem ainda consegue – e se esforça para – cumprir uma rotina de isolamento social.

Esses dias, li uma pesquisa realizada pelo We Are Social e Hootsuite (fonte completa no fim do texto) que mostra que, em 2020, o Brasil atingiu a terceira colocação no ranking de países cuja população passa mais tempo online, são cerca de 10 horas do dia conectados. É muita coisa! E isso me fez refletir que a gente precisa encontrar outras maneiras, menos virtuais, de gastar nossa energia, durante essa fase mais restrita de isolamento social.

E aqui apresento algumas dicas, que também tenho tentado: 1) definir para si mesmo um prazo de uso do celular, ficar com ele até tarde da noite, pode cansar mais ainda a vista e o pensamento; 2) resgatar alguns meios mais físicos para consumir conteúdo, eu, por exemplo, decidi assinar jornal impresso só para ter a sensação de ter algo nas mãos que não seja o celular, os livros também podem ser uma boa; 3) buscar algo que lhe “desconecta”, que no meu caso tem sido cuidar um pouquinho das plantas, ou até mesmo lavar a louça do dia… O importante é: a gente não precisa estar 100% conectado! Pense nisso!

Compartilha comigo o que você acha de tudo isso e como a gente pode se ajudar! Só me chamar no direct do Instagram @joaoarturvieira. Te espero!

Para continuar a reflexão sobre o assunto:

Pandemia aumenta em 40% o tempo que usuários passam em smartphones;

Excesso de tecnologia na quarentena cria problemas físicos e emocionais.

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