Ouvi a seguinte afirmação: “Velhice é para os fortes. Definitivamente.” Foi em algum lugar, aleatório e, como sempre faço, anotei, não mais no meu Moleskine, mas no bloco de notas do celular. E a citação ficou lá, até ver a Madonna no Fantástico, domingo, falando do seu décimo quarto álbum. Fui na anotação, transformei-a no pensamento da nega, para o programa de terça-feira, 18 de junho e, veja só, este esse escrito. Madame X, o novo trabalho da cantora que transgride tudo, o tempo e as fofocas, principalmente.
Quando vi o doc-filme “Na cama com a Madonna”, em 1991, fiquei impactada. As cenas, até hoje, estão vivas na minha memória e, durante a entrevista para o repórter da revista eletrônica, constatei que ela não mudou absolutamente nada. Aos 50 anos ela continua maravilhosa, polêmica, levantando a poeira que sempre vai para baixo do tapete. Adorei vê-la cantando ‘Faz gostoso’ com a brasileira Anitta. Diante das críticas, inclusive do apresentador que fingiu vomitar ao ver o clipe da Madonna, tive a certeza de que a velhice é realmente para os fortes. Definitivamente. No melhor estilo: os cães ladram e a caravana passa. #entendedoresentenderão.
P.S. – Nota MIL, para a cantora Fafá de Belém, no mesmo programa, cantando “Vermelho”, do nosso Chico da Silva. Aí, meu leitor ou leitora de segunda-feira, realmente, foi para referendar a afirmação que retirei do meu bloco de notas. E vamos que vamos. Beijinho no ombro.
