OPINIÃO DA EDITORA
A equipe do governo permitiu que o experiente repórter Roberto Cabrini “jantasse”, solenemente, Wilson Lima, governador do Amazonas. Foi indigesto. Respostas sem nexo para perguntas certeiras. Ao dizer que não sabia quanto já gastou (não vou nem entrar no mérito dos respiradores inadequados), desde o início da pandemia, e Cabrini (investigativo, gente) ter esse valor na ponta da língua foi, nacionalmente, vergonha alheia. O “passeio” pelo hospital – o governador sendo cicerone do repórter – com pureza d’alma, desnecessário. Temos sobremesa? Sim. A participação meteórica (e com efeito suficiente!) do prefeito Arthur Neto, com 42 anos de estrada parlamentar, chorando (de verdade!) no meio da rua e na cara do povo. The End. Pano rapidíssimo. Para digerir goela abaixo: assessores, tenham coragem de solicitar ao governador um pingo de discernimento e ego menos inflado. Traduzindo: vamos baixar a bola e meter a mão no trabalho. Os amazonenses agradecem.
