Certamente o leitor já leu o romance ‘Amor nos Tempos do Cólera’, de Gabriel Garcia Marquez. Então, dispensa apresentações. Hoje, estamos vivendo esse coronavírus. E tudo pode acontecer, meu leitor, nas nossas vidas, onde não temos mais controle de nada, nem do futuro. Não sabemos qual será, como vai ser e o que poderá ser. Nesses sentimentos perdidos do dia, das horas e das semanas, nos deparando com situações completamente inusitadas. Por exemplo, você, leitora, acredita que está vivendo com ‘borboletas batendo no estômago’ por causa daquele amor que estava adormeci- do, há anos, mas que, de repente, ele surge como novo, com novas ideias, propostas e sendo possível vislumbrar uma nova vida, que seja. É o Amor nos Tempos de Pandemia.
(Foto: Reprodução/Internet)
- Sem toque, sem beijos, nada de abraços e, nem, muito menos, fazer amor. É nesse momento que tudo fica sublime. Rusgas, brigas, incompatibilidade de gênios caem por terra. As conversas, via facetime, tornam-se ternas, amorosas, com pitadas de saudosismo e muito amor. Engraçado, não surge, como em outras épocas, os nudes e/ou as situações picantes. Viramos anjos? Não. O amor em tempos de vírus, toma o lugar do jeito de fazer sexo. E começam os questionamentos. Por que dei tanta satisfação para os outros? Por que não cedeu naquele dia que determinou que não ia viajar? Por que não aceitou um jantar lá na estrada e depois emendar para Figueiredo? Qual o problema do seu ex-namorado gostar de rock pauleira e você de música popular brasileira? Qual o pecado do rapaz gostar de filmes antigos, de terror e você de drama, romance e comédia?
Como, nós, seres humanos, somos bobos, intransigentes, arrogantes e desperdiçamos, desmedida- mente, o amor, na esperança que, no futuro, “vai aparecer a verdadeira paixão, dentro da caixinha”. Darling, rever seus paradigmas, seus pré-conceitos, suas verdades e, aproveita a chance que Deus está lhe dando de viver, de uma maneira bem diferente, um novo-antigo amor em tempos incertos, obscuros, de pandemia! #ficaemcasa
