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Manaus,

Quero o meu Amazonas de volta!


Eu peço licença aos nossos queridos leitores, para eu trocar um pouco o tema de hoje. Ao invés de falar sobre viagens, paisagens, gastronomia, eu gostaria de falar um pouco de amor. O Amazonas, de repente, se tornou o foco do mundo. Por alguns dias, vimos a nossa Manaus e nossas cidades do interior, no primeiro bloco todinho do Jornal Nacional.  O horário nobre, o qual tanto foi meu anseio em termos para falar de nossa cidade Manaus, da nossa cultura, da nossa comida, em especial nosso peixe que amamos, o delicioso tucumã e a farinha. Esse horário passou a servir de momento de tensão e choro aos telespectadores. Não importa se era do norte ou do sul do Brasil, o final de cada reportagem trazia-nos o engasgo na garganta.

(Foto: Arquivo Pessoal)

(Foto: Arquivo Pessoal)

O Brasil se comoveu e as mãos começaram a ser dadas. Mãos essas que se uniram sem nunca se tocarem. Abraços que foram dados apertados sem sequer os olhos se olharem. As correntes do bem, transferências de Pix, os lanches montados, a busca por oxigênio via whatsapp para o primo do vizinho da amiga que você nunca viu foram as nossas rotinas. E ainda são. Muitas vidas foram poupadas porque compartilhamos um remédio aqui, um oxímetro ali, um chá que a vovó fez dessa maneira. Houve dor sim, mas houve muito amor. E ainda há!

(Foto: Arquivo Pessoal)

Mas já deu! Eu quero a minha Manaus de volta! Eu quero o meu Amazonas reluzindo com o seu sol escaldante, com seu trânsito insuportável, com a loucura do centro da cidade repleto de pessoas comprando, correndo e preocupados com a hora de pegar o filho na escola. Eu quero o ensaio do meu boi, o Zezinho cantando, o David entoando e o meu posso vibrando com o tema desse ano. Quero os empregos de volta, os churrascos do final de semana em família. Eu quero de volta aquela louca vida que tanto reclamei. Eu quero poder abraçAR quem amo. Eu quero vibrAR, eu quero dançAR, quero no meu Botequim novamente cantAR. Quero o meu rio navegAR, num flutuante horas passAR.

Enfim, quero Ar… como fizeste falta esse ano.

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