Foi fácil se encantar com o jeito doce, tímido e meigo de Gyselle Soares na oitava edição do Big Brother Brasil. A Piauiense que foi vice-campeã da edição, perdendo por menos de 1% dos votos para o Rafinha, começou sua carreira em 2003, quando decidiu deixar o Brasil rumo a Genebra para trabalhar e ajudar a família.
Em 2006, a Cajuína (apelido carinhoso dado por Pedro Bial a musa), participou do seu primeiro reality show em Paris, onde deu start na carreira internacional, participando de filmes franceses renomados.
Em breve, a ex sister, que á tem mais de 15 anos de carreira, lança o livro ‘Como ter uma Carreira de Sucesso Fora do Brasil’, apresentando métodos interessantes pra quem quer tentar a sorte lá fora. Em fevereiro ela desembarca no Brasil para uma extensa agenda de divulgação nos programas televisivos.
Além do livro, Gyselle está envolvida no primeiro Filme Piauiense Internacional Franco-Brasileiro, que será gravado no final de 2021. Mas antes, ela conversou com o Portal Mazé Mourão sobre a experiência vivida no BBB 8.
Portal Mazé Mourão – Mesmo de maneira mais reservada e quieta, sua participação no Big Brother Brasil foi muito comentada e respeitada. Como você encarou a experiência do confinamento?
Gyselle Soares – O confinamento pra mim foi algo bem intenso. Eu já tinha participado de um reality, mas em formato diferente e eu acabei pegando os costumes europeus e me tornando muito tímida. Então estar em uma casa, concorrendo a um milhão de reais com pessoas que você não conhece da medo. No começo fui muito reservada, ainda mais por ser muito jovem. Com o tempo fui ficando mais desinibida.
PMZM – Dentro da casa quais foram suas maiores dificuldades para se relacionar com os outros participantes?
GS – Minha maior dificuldade de relacionamento, era a maldade que eu via nas pessoas e isso se tornava difícil. Eu tinha um grande apresso pelo Rafinha e Dr. Marcelo, mas logo percebi que o Dr. também tinha um lado negativo e isso me decepcionou muito. Mas eu não entendia a maldade atoa e isso me chocava bastante, pois sou uma pessoa muito correta em relação a generosidade.
PMZM – Na hora de levar o prêmio para casa você chegou a bater na trava e por muito pouco não levou. Isso te gerou uma frustração, ou a participação em si já valeu a pena?
GS – Claro que no final eu acabei ficando meio frustrada. Bati na trave e por menos de 1% eu perdi, mas depois fui absorvendo. E o mais legal foi que eu tive visibilidade e cresci profissionalmente e mesmo com o preconceito pós reality aqui no Brasil, eu peguei o dinheiro que ganhei da PlayBoy e pude fazer minha carreira internacional com muito esforço. Mas valeu muito a pena sim e me trouxe muitos amigos e encontros maravilhosos.
PMZM – O pós reality nem sempre é um campo cheio de flores bonitas e cheirosas. Você lidou bem com o assédio, amor e críticas dos fãs?
GS – Eu não tive problema em lidar com tudo isso. Aprendi muito com os fãs e sempre peguei o lado positivo das críticas. Nunca tive medo de arriscar, meu medo sempre foi fazer mal as pessoas, ou de não ser justa. A única coisa que me incomodou foi terem falado tanto da história de alcoolismo do meu pai e da minha familia. Era tudo muito intenso e era difícil de absorver, mas depois fiz minha história acontecer.
PMZM – Você toparia participar mais uma vez?
Eu tô muito feliz em ter uma carreira consolidada na França e quero poder consolidar no Brasil, também. Por ter trabalhado muito e ter abdicado de tanta coisa pra ter o currículo que tenho como pessoa e como profissional, seria um desafio enorme. Como eu gosto de ultrapassar mais que o limite, seria um desafio. Dependeria muito do que eu estivesse fazendo na época, pois o reality me lançou e eu não tenho preconceito nenhum em relação a ele. Seria um teste.