O general de divisão Antonio Manoel Barros, depois de cumprir por alguns anos, o comando da Acolhida na Amazônia, com galhardia, ele passa hoje o bastão para o general de divisão Sérgio Schwinger. O PortalMZM conversou com o general Manoel Barros e, a seguir, a breve entrevista repleta de emoção e a certeza de que “tudo dá certo porque o brasileiro tem o jeito certo de fazer as coisas acontecerem.”.
Operação Acolhida. O senhor considera missão cumprida?
É difícil dar uma resposta direta porque a crise humanitária continua. A pessoa trabalha e não consegue terminar com a crise que não está no Brasil, ela está lá, na origem. E então surgem dois sentimentos. O primeiro é de estar estar em paz. O segundo, peguei todos os meus esforços para melhorar, em todos os aspectos a vida dos qu aqui chegam, mas quando olho o que ainda precisa ser feito, sei que o trabalho continua. Termino essa missão com a minha consciência em Paz.
Quais sempre serão os maiores desafios da Operação?
Buscar os alinhamentos institucionais para dar uma resposta. Com uma crise, às demandas vão surgindo. A logística na Amazônia é muito complicada, as necessidades das pessoas são complexas, porém, temos que dar uma resposta rápida. Foi desafiador. E, agora, é o tamanho da resposta que queremos dar? Uma crise que é complexa, todos os tratamentos dedicados a diminuir a dor são necessários. Devemos fomentar o resgate de uma resposta rápida. É outro desafio. Acolhemos as pessoas e precisamos fomentar a sua dignidade. É ter uma visão holística, a amplitude deve ser cinérgica e efetiva.
Como o senhor classificaria o Brasil, no patamar humanitário?
Tenho orgulho do Estado Brasileiro e dos outros organismos estrangeiros. Nós somos um povo que enfrenta todas as diversidades e a nossa solução tem a cara da legitimidade do brasileiro. A resposta humanitária é criar soluções criativas para que todos se sintam, realmente, acolhidos. E isso nós, os brasileiros, sabemos fazer, e bem.