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Novos casos de dengue são notificados em Manaus

Cresce números de casos de arboviroses no município


A Prefeitura de Manaus atualiza o cenário de casos de dengue, zika, chikungunya e oropouche no município, ao divulgar a nova edição do Informe Epidemiológico das Arboviroses, nesta segunda-feira, 26/2. A publicação, elaborada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reúne dados relativos à Semana Epidemiológica 8, abrangendo os dias 18 a 24 de fevereiro de 2024.

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Divulgação/Semsa

A edição nº 8 do informe traz 27 novos casos de dengue, totalizando 1.113 casos confirmados da doença em 2024. Foram notificados 258 casos suspeitos, somando 5.664 neste ano, dos quais 2.523 seguem em investigação. Permanece em um o total de óbitos causados pela arbovirose, e outros três estão sendo investigados.

A publicação relata um novo caso de zika, registrado na última semana epidemiológica, chegando a seis o total de casos confirmados desde o início do ano. Outros 25 casos suspeitos estão sendo investigados, de um total de 42 notificados neste ano, dos quais três na última semana. Não há óbitos confirmados ou em investigação pela doença até o momento.

O total de casos de chikungunya em 2024 permanece em dois, sem registro de novos casos confirmados na última semana. Ao todo, 56 casos suspeitos da doença foram notificados neste ano, três deles no período de 18 a 24 de fevereiro, e 43 estão hoje em investigação. Não há registro de óbitos suspeitos ou confirmados pela doença.

O informe da Semsa Manaus contabiliza 26 novos casos de febre do Oropouche, totalizando 797 casos da doença, confirmados por critério laboratorial. Permanece em um o número de mortes decorrentes da arbovirose no município, com confirmação por critério laboratorial. Não há casos suspeitos ou óbitos em investigação. A publicação não indica casos notificados da doença, por não se tratar de agravo de notificação obrigatória.

A elaboração do Informe Epidemiológico das Arboviroses é de responsabilidade das gerências de Vigilância Epidemiológica, de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores, e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Semsa. Os dados são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), via Sinan-Online e Sinan Net, e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), estando sujeitos a atualização.

Checklist

O enfrentamento das arboviroses, conforme o subsecretário de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, requer adesão da população às medidas para combate à proliferação dos mosquitos vetores das doenças, entre eles o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“Três em cada quatro criadouros de mosquitos estão nos quintais e dentro das residências, por isso todos devem fazer sua parte. Bastam poucos minutos por semana para eliminar os focos de água parada em casa, evitando que o mosquito prolifere e dissemine as doenças”, aponta.

Djalma assinala que o checklist semanal contra as arboviroses inclui medidas simples de prevenção, entre elas manter bem tampadas as caixas d’água, acondicionar pneus em local coberto, evitar o acúmulo de sucata e entulho a céu aberto, colocar areia nos pratos de vasos de plantas e limpar regularmente as calhas e ralos.

Medidas e vacinação

O subsecretário pontua que a Semsa Manaus vem reforçando, desde o início do período das chuvas, mais propício à reprodução dos mosquitos, as medidas de vigilância, prevenção e controle já realizadas de forma permanente.

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Divulgação/Semsa

Entre essas ações se inclui o controle vetorial mediante notificação dos casos, atuação de equipe da vigilância epidemiológica para investigação e busca ativa de contatos de pessoas com sintomas característicos das doenças.

“Na última semana demos início à vacinação contra a dengue, que é mais uma estratégia nesse enfrentamento. Nesse primeiro momento estão sendo imunizadas crianças de 10 e 11 anos, em mais de 170 salas de vacina distribuídas por toda a cidade”, informa Djalma Coelho.

Para receber o imunizante, orienta a gestora, as crianças devem estar acompanhadas de um dos pais ou de um responsável, em posse de documento oficial de identificação, Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou CPF, e o cartão de vacina.

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