A Prefeitura de Manaus promoveu uma discussão sobre o combate à sífilis no município, com foco na congênita, durante uma webconferência, na tarde desta quarta-feira, 26/10, voltada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS). A atividade integra a programação semanal do “Diálogos na APS”, estratégia da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para manter a educação permanente e contínua dos servidores.
O encontro virtual foi transmitido da sede da Escola de Saúde Pública (Esap), e contou com a participação da gerente de Vigilância Epidemiológica da Semsa, Cláudia Rolim; da responsável técnica pela área de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Sífilis e Transmissão Vertical, Ylara Costa; a médica Fabíola Santos, da Estratégia Saúde da Família (ESF); e da mestre em Saúde Pública, Andréa Beltrão, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Cláudia Rolim informou que a sífilis se tornou um problema de saúde pública que exige ações de enfrentamento coordenadas e potencializadas, com ênfase em ações de prevenção. Por conta disso, o tema da web foi “Fortalecendo o papel da Atenção Primária no Combate à Sífilis e a Sífilis Congênita”, e contou com mais de 60 participantes.
A enfermeira Ylara Costa explicou que a sífilis é causada pelo Treponema pallidum, e pode ser transmitida por meio da relação sexual (adquirida ou em gestantes) ou da transmissão vertical, da mãe para o feto (congênita).
“As três formas podem ser evitadas, mas seguramente podemos erradicar a sífilis congênita por meio do diagnóstico precoce da sífilis na gestante e com a oferta do tratamento adequado e em tempo oportuno, pois a doença possui cura”, disse.