O Facebook confirmou que mantém proibidos em suas plataformas os conteúdos que apoiem os talibãs, que anos atrás foram incluídos na lista de grupos “perigosos” elaborada pela rede social. Em declarações à “BBC”, a empresa explicou que conta com um grupo de especialistas afegãos para acompanhar de perto todo o conteúdo que possa estar relacionado aos talibãs, que utilizam as redes sociais para divulgar mensagens.
(Foto: illustration by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images)
“Os talibãs são considerados uma organização terrorista em virtude da legislação dos Estados Unidos e os vetamos de nossos serviços de acordo com as políticas de organização perigosa. Isto quero dizer que removemos contas mantidas por ou em nome dos talibãs e proibimos elogios, apoios e a representação deles”, explicou a empresa.
Os especialistas afegãos designados, de acordo com a fonte, falam dari e pashto e podem ajudar a identificar esses conteúdos. Um porta-voz da empresa frisou que o Facebook “não toma decisões sobre o governo reconhecido de nenhum país, mas respeita a autoridade da comunidade internacional ao fazer essas determinações”.
“Independentemente de quem detém o poder, tomaremos as medidas adequadas contra as contas e conteúdos que quebram os nossos padrões”, acrescentou o porta-voz. O Facebook também disse que a sua política se aplica a todas as suas plataformas, como Instagram e WhatsApp, e advertiu que tomará medidas se encontrar contas vinculadas aos talibãs.
