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Mônica Martelli dá apoio à mãe, que enfrenta o sexto câncer

Atriz e autora compartilhou vídeo emocionante de Marilena Garcia, que começa o ciclo de quimioterapia nesta quinta-feira


Mônica Martelli compartilhou com seus seguidores no Instagram esta semana um vídeo em que a mãe, Marilena Garcia, de 77 anos, conta que começa nesta quinta-feira (24) um ciclo de quimioterapia para tratar um câncer de pulmão. Marilena explica que, em 32 anos, já enfrentou a doença outras 5 vezes: duas na mama, uma na conjuntiva e outras duas no pulmão. “Mãe, você é uma inspiração na minha existência. Te amo. Estamos juntas”, escreveu a atriz, de 54 anos, na rede social.

(Foto: Reprodução/Instagram)

Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, mandou energias positivas para Marilena. “Marilena, que Deus te abençoe”, desejou. “Força, meninas! Marilena é inspiração para você e para todas nós! Força! Muita força, fé e todo meu carinho!”, escreveu a apresentadora Astrid Fontenelle. “Marilena, que força de vida você transmite. Sua sabedoria e serenidade te curaram e vão continuar te curando. Você é o máximo. Um beijo muito carinhoso”, postou a atriz Maria Clara Gueiros. “Marilena, sempre tão forte e especial”, destacou a atriz Cláudia Abreu. “Que maravilhosa ela! Um abraço forte e muita fé, Marilena, e obrigada por inspirar”, escreveu a cantora Paula Lima.

A repórter Leila Cordeiro elogiou a força de Marilena. “Câncer é a maior prova da evolução de um espírito, e você, Marilena, já está tão evoluída espiritualmente que consegue demonstrar toda a sua sabedoria em cada palavra. Essa é apenas mais uma etapa dessa sua missão árdua, a qual vai vencer mais uma vez com a força que você tem e aprendeu a ter. A cura já bateu à sua porta , pode abri-la, você vai passar por ela e continuar a viver para contar a todos a sua história que é pura inspiração, sabedoria e aprendizado. Agora falta pouquinho, minha querida. Mais um pouco de força e pronto. Aí, é só correr para o abraço daqueles que te amam muito. Como você mesma disse: ‘a hora é de esperança de esperançar’. Força e fé! Beijos no coração e nessa linda alma!”

Inspiradora

No vídeo compartilhado por Mônica Martelli, Marilena conversa com seus amigos sobre os anos em que enfrenta o câncer. “OlÁ, pessoal! Marilena Garcia, macaense, feminista, ativista. Fazendo esse vídeo, que é um vídeo muito especial, em que eu compartilho com vocês esse momento muito difícil da minha vida, que é o momento do enfrentamento do sexto câncer. Seis! Em 32 anos, foram seis cânceres. Há 32 anos que convivo com as incertezas, os medos, as angústias, as alegrias, na espera dos exames, dos laudos. Mas hoje é um momento muito especial, porque eu inicio amanhã [quinta-feira, 24] o ciclo da quimioterapia. Fiz um câncer de pulmão, que demonstrou muita agressividade. Ele já foi diagnosticado há mais de um mês e meio, já passei pelo ciclo da radioterapia e amanhã inicio a quimioterapia. Então vocês estão me vendo assim, peladinha (risos), porque daqui a dez, quinze dias também não vou ter esse cabelinho aqui porque tem a queda dos cabelos”, avisou.

(Foto: Reprodução/Instagram)

Marilena falou sobre o aprendizado com o câncer ao longo dos anos. “Esse sexto câncer me trouxe uma novidade muito grande. Eu nunca senti dor. Nunca senti dor nos dois cânceres de mama, no da conjuntiva, e nos outros dois de pulmão, nunca senti dor. Só que esse teve uma característica que o tumor avançou, chegou na pleura, que é uma região nervosa, né? E eu senti muita dor. Eu senti muita dor e fui submetida a todo um tratamento em um centro de terapia intensiva de dor para poder ter condições de fazer radioterapia. E esses medicamentos, claro que, com o passar dos dias, eles vão controlando a dor, mas eles te põem numa condição assim meio paradinha, né? Para mim até que é bom porque eu sou excitada demais, então eu fico mais paradinha”, contou.

“Mas como tem o decadron, que vocês estão vendo que estou bochechuda, é efeito decadron e ele excita, então é um barato esquisito (risos). O quê que quero dizer para vocês? A vida não é boa nem ruim, a vida é a vida. A vida nos traz momentos de alegria, de surpresa, de decepção, de muito medo, de expectativa, que é isso que estou vivendo agora, mas ela tem uma característica que as pessoas não conseguem perceber com clareza: vida/morte. A única certeza que temos quando nascemos é que vamos morrer. Todos nós. E não quero falar de morte. Quero falar que a morte, que é a única certeza que nós temos desde que nascemos, pode melhorar a nossa qualidade de vida. Será que a gente tem que esperar adoecer, que a gente tem que esperar aquele mundão de problemas que na realidade se resume a um no final das contas, para ser feliz? Para ter alguns momentos de tranquilidade? Será? Será que a gente tem algum caminho para aprender?”, questionou.

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