De quem foi a ideia de usar mulheres vivas para apresentar roupas à sociedade? Quem foi a primeira modelo? De onde veio a ideia que o rosa choque poderia representar a classe feminina? Essas e muitas outras questões fazem parte da história da Moda e também da mulher, que sempre esteve tão no foco desse mercado glamuroso. Pesando nisso, o Fila A quer comemorar o Dia Internacional da Mulher relembrando grandes mulheres e suas contribuições.
A desejada passarela
Desde 1960, diversos estilistas europeus já apresentavam suas criações em festas para um público seleto, mas foi entre os anos de 1920 a 1930 que Coco Chanel e Elsa Schiaparelli ajudaram os desfiles a se tornarem eventos focados e mais individualizados, onde cada casa de moda apresentava suas coleções em uma série de modelos, em eventos exclusivamente para clientes. É aí que surgem os desfiles que conhecemos hoje e as famosas e desejadas passarelas.
The #1 Top Model
A primeira supermodelo considerada por várias fontes da indústria da moda é Lisa Fonssagrives. Dos anos 1930 a 1950, ela foi o rosto que se repetiu incansavelmente em grandes revistas de moda e variedades, desde a Vogue, Life, Town & Country, até a renomada revista Time. Só na Vogue, por exemplo, estima-se que foram mais de 200 capas estampadas por Lisa, que deu reconhecimento ao mercado que viria incentivar milhares de meninas a engajarem na profissão.
Poder de um “Chanel”
Indiscutivelmente reconhecida como uma das maiores e mais influentes mulheres na moda, Coco Chanel introduziu peças de “uso masculino” no dia a dia da mulher moderna, mudando drasticamente a forma dela se expressar, foi a primeira estilista a lançar um perfume – o Chanel N°5 – que traduziu a força e delicadeza da mulher através de uma fragrância, e ainda inspirou a criação de um corte de cabelo que também leva o sobrenome dela e é famoso até hoje.
Década da Liberdade
Os anos 90, marcados por diversos acontecimentos importantes na política e nas relações internacionais, também representaram muita quebra de paradigmas com mulheres reverberando tendências como o famoso “corte joãozinho” e o jeans. Ainda nesta década, Naomi Campbell se sagrou a primeira mulher negra a estampar as capas da Vogue e da revista Times, ganhando reconhecimento no mundo inteiro e assinando campanhas importantíssimas, dando voz e visibilidade às causas sociais que defende até hoje.
Sobrenome Bündchen
Considerada uma das top models mais influentes da atualidade, Gisele Bündchen aproveitou os anos 2000 para ganhar reconhecimento no mundo inteiro e se tornar um ícone que evidenciou o potencial profissional brasileiro. Considerada a modelo mais rica do mundo em 2007, pelo Guiness Book, Gisele já foi eleita a modelo mais bem paga de todas, de 2014 a 2016, e sua fortuna foi avaliada em 150 milhões de dólares.
Assim, fica a nossa homenagem a todas as mulheres que fizeram e fazem história não só no mercado da Moda, como também em todos os outros setores da economia, através de seus trabalhos inspiradores e tão cheios de dedicação. Que todas vocês continuem emanando força e garra através de tudo o que fazem. Feliz dia internacional da Mulher!