OPINIÃO DA EDITORA
Já nem contei com as autarquias e nem com as instituições públicas porque são tão invisíveis que mais parecem ‘café-com-leite’. Estão ali para receber bem, e constar, do tipo, ‘não faz nada, mas também não atrapalha’. Voltamos para as secretarias de Estado. São 18. Só vejo duas fazendo o dever de casa. A SUSAM, por motivos óbvios, e a SEC. Esta é a única que não deixou a peteca cair. Mantem um grupo de Whatssapp (daqueles que os participantes não podem opinar) atualizado, criando ações, mandando notícias. As outras 16, gente do céu, sumidíssimas! Os secretários e assessores diretos fazendo ‘cara de paisagem’ no meio desse caos que se tornou o Amazonas. Mas o salário, no final do mês, é infalível. Na conta bancária, muito e depositado direitinho. Vai aí uma ideia, secretários: não convoquem os funcionários, e sim os assessores – os famosos ‘aspones’ – e assumam algo que seja em prol da população assustada com o Covid-19. É agir, gente, não é perguntar: “quer ajuda?” “Quem quer ajudar não pergunta, age”, afinal, nós, os amazonenses, que pagamos o belo e robusto salários de suas excelências e asseclas.