Democrata de 78 anos, Joe Biden tomou posse na última quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos da América, sucedendo o adversário republicano Donald Trump. Apesar da idade, a cerimônia que contou com aproximadamente mil convidados foi ainda marcada pelas referências.
A começar pela estrela, Joe Biden optou por usar um sobretudo e terno feitos sob medida, ambos de Ralph Lauren, um dos maiores nomes da moda americana.
Não só pela fama, mas a escolha também tem a ver com diversidade, uma das bandeiras que o novo presidente quer defender em seu governo. Isso porque Lauren também é conhecido por levantar questões sobre inclusão racial e de identidade de gênero através de sua marca.
Combinados ou não, a vice-presidente Kamala Harris também causou ao vestir roupas de dois jovens estilistas negros, os americanos Christopher John Rogers e Sergio Hudson.
O traje usado durante o dia foi inteiro roxo e com joias marcantes, enquanto o que foi usado à noite era total black, com contrastes entre materiais foscos e brilhantes. O estilo jovial e cosmopolita de Kamala foi evidenciado nos dois.
A primeira-dama, Jil Biden, também não ficou para trás, ao mesmo tempo que manteve seu jeito conservador de se vestir. O vestido e sobretudo em tons de azul da Makarian, fundada pela também jovem estilista Alexandra O’Neil, deveriam servir para passar segurança, confiança e estabilidade ao povo norte-americano.
Responsável por tocar o coração de milhares de pessoas ao redor do mundo, Lady Gaga usou peças icônicas da Schiaparelli Haute Couture. Com a parte de baixo em vermelho e a parte de cima em preto (que significava a adversidade dos dois partidos), as peças que se combinavam formando um vestido frondoso foram arrematadas por uma pomba com ramo de oliveira em dourado, que representava um pedido de Paz.
Com peças de roupa e acessórios em tons de branco e dourado, todos da Chanel, foi assim que Jennifer Lopez se apresentou e também fez seu pedido por dias de paz.
Para finalizar o desfile da Democracia e o show de referências pertinentes ao nosso momento atual, a poeta Amanda Gorman, de 22 anos, representou o Sol, uma luz ao fim do túnel, ou o que você quiser chamar para referenciar a esperança.
Com casaco Prada amarelo e detalhes em dourado, foi o anel com uma megapedra em seu dedo médio que chamava atenção quando ela recitava que “ainda que a democracia possa, de tempos em tempos, ser adiada, ela não pode jamais ser derrotada”.
De fato, preciso reconhecer que, mais do que querer, é isso que nós precisamos! Um quê de esperança que nos faça mirar em dias melhores. Se você concorda, compartilhe também esse pedido junto ao Fila A, em seus grupos de WhatsApp e redes sociais.