Manaus,
×
Manaus,

Gucci hackeia Balenciaga: Aria já é a mais nova collab sensação

Celebrando os 100 anos de uma das casas de moda mais importantes e influentes do mundo, a coleção Aria chega para reposicionar a Gucci nesse novo momento da humanidade


Agarrada ao sentimento de colaboração, mas orgulhosa demais para assumir publicamente isso, a Gucci de Alessandro Michele foi se inspirar na Balenciaga para criar a mais nova coleção que já desponta como sensação do mercado da Moda. Intitulado “Aria”, o acervo recria os melhores momentos dos 100 anos de uma das casas de moda mais influentes do mundo, com toque de luxo minimalista e o glamour da velha Hollywood.

Gucci Aria (Foto: Divulgação, Cortesia Gucci)

“Passar pela hora em que tudo se originou é uma grande responsabilidade para mim e um privilégio da alegria”, explicou Alessandro Michele, aclamado diretor criativo da Gucci desde 2015.

Longe de admitir que Aria é uma colaboração da Gucci com outras marcar, Alessandro restringe-se a explicar que a nova coleção, na verdade, buscou influências de nomes como Tom Ford (que chefiou a Gucci nos anos 90) e Demna Gvasalia (atual diretor criativo da Balenciaga).

“Gucci se torna, para mim, um laboratório de hackers, feito de incursões e metamorfoses”, complementa Alessandro Michele em entrevista.

Gucci Aria (Foto: Divulgação, Cortesia Gucci)

Atualmente, a Gucci faz parte do conglomerado Kering, que também detém os direitos da Yves Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, entre outros. Em 2019, ano que se teve última divulgação da receita da holding francesa, a Kering ultrapassou a marca de mais de 13 bilhões de euros com a venda de produtos e artigos de luxo.

Peça Hit

Coleção cheia de referências fashionistas e históricas para a Gucci, “Aria” já tem uma peça hit escolhida pelos fãs mundiais da casa de moda. A bolsinha em formato de coração, que assumiu várias cores durante o desfile e era passada de um modelo para o outro, ao final do desfile revelou seu objetivo maior.

Gucci Aria (Foto: Divulgação, Cortesia Gucci)

Alessandro Michele explicou esse simbolismo em uma entrevista exclusiva ao Estado de S. Paulo. “Talvez ninguém precise de mais uma bolsa, mas precisamos de algo que nos faça sonhar”, explicou o diretor criativo da Gucci para a jornalista Alice Ferraz. “Devolvemos o coração à natureza porque ela saberá o que fazer”, completou o estilista italiano.

Particularmente, eu estou encantado com tanta inspiração exposta nesse desfile. É perceptível o quanto Alessandro Michele é um homem não só antenado com as questões humanitárias, como preocupado em tornar isso público, emprenhado em traduzir isso através da Moda e da Gucci. É disso que precisamos, e em todos os setores da sociedade: bons exemplos e atitudes.

Você também pode gostar...

Os comentários são de inteira responsabilidade do autor e não expressam a opinião do Portal Mazé Mourão . Você pode ser denunciado caso comente algo racista, injúria ou conteúdo difamatório.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

onze − um =