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Thalita Carauta fala sobre hiperssexualização dos corpos negros

Em entrevista a Luana Génot, no "Sexta Black", atriz ainda reflete sobre a importância da representatividade e de tornar pública sua orientação sexual


A atriz, autora e diretora teatral Thalita Carauta é a entrevistada do Sexta Black que vai ao ar nesta sexta-feira(20), às 20h, no Youtube do GNT. Comandado pela publicitária, escritora, apresentadora e mestra em Relações Étnico-Raciais, Luana Génot, o segundo episódio da nova temporada da atração debate a hiperssexualização dos corpos negros.

(Foto: Divulgação/GNT)

“A gente ouve expressões como ‘mulata tipo exportação’ e ‘negão gato’ como uma forma de elogio, mas elas trazem consigo todo um peso que faz com que negros e negras não sejam vistos como corpos amáveis”, explica Luana.

Durante o programa, além de falar sobre o tema e como a mídia ajuda a reforçar estereótipos, Thalita, que atualmente está em um relacionamento com a também atriz Tamirys Ohanna, comenta sobre a importância de representatividade e de tornar pública a sua orientação sexual.

“Lembro que uma vez eu estava em uma reunião de um grupo de teatro na Lapa e as pessoas estavam falando sobre os grupos que sofriam mais violência, falando de mulheres, negros, sapatão… E eu falei: ‘caramba, eu sou tudo isso’. É tudo um pacote, eu não consigo desvencilhar uma coisa da outra, é um combo que chega”, contou Thalita durante a entrevista.

(Foto: Divulgação/GNT)

O programa Sexta Black nasceu do objetivo de fazer com que mais pessoas brancas, pretas, amarelas, pardas ou indígenas dialoguem e reflitam sobre temas como cor, raça, trajetória, pertencimentos a fim de criar, juntos, uma sociedade antirracista na prática.

Exibido no canal do YouTube do GNT, o programa teve sua primeira temporada vinculada entre novembro e dezembro de 2020 com cinco episódios que contaram com a participação de personalidades e especialistas como Hélio de La Peña, Kaê Guajajara e Lian Thai.

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