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Filme ‘Ri, Bola’ concorre ao Júri Popular na 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes

Curta-metragem de Diego Bauer foi exibido nesta sexta-feira e fica disponível no site do festival até o dia 3 de fevereiro


A história da amizade entre o fotógrafo César Nogueira e Felipe Maya Jatobá, o Bola, que perdeu a risada peculiar após trauma causado pela pandemia da Covid-19, concorre ao Júri Popular, na 28º Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas Gerais, um dos maiores festivais do Brasil. O filme “Ri, Bola”, do diretor e roteirista Diego Bauer, foi exibido nesta sexta-feira (31), na programação da Mostra Panorama – Entre a Morte e a Vida, e fica disponível em mostratiradentes.com.br/filme/ri-bola até o dia 3 de fevereiro.

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Fotos: Jennifer Bonates (Ítalo Bruce, Diego Bauer, Karol Medeiros, Victor Kaleb e César Nogueira) e Arquivo pessoal (Diego Bauer e César Nogueira)

O vencedor do Troféu Barroco vai ser anunciado às 22h deste sábado (1), no Cine-Tenda. O público pode conhecer o premiado também pelo perfil do evento no Instagram (@universoproducao).

No palco, Diego Bauer, integrante da Artrupe Produções e curador do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte, fez um discurso emocionado e destacou que é o terceiro filme exibido no evento, mas o primeiro com ele presente na sessão. O diretor estava acompanhado de César Nogueira, do curador Victor Kaleb e dos produtores Ítalo Bruce e Karol Medeiros.

“É muito emocionante estar aqui com ‘Ri, Bola’, que é um exercício de documentário com comédia. Fizemos uma comédia sobre uma dor, um drama, uma tragédia e tudo permaneceu como é, que a comédia não venha para suavizar o drama e nem o drama inviabilizar a comédia”, comentou o diretor da obra audiovisual no discurso.

“Estou muito feliz com a exibição de hoje, com o filme em uma qualidade incrível de projeção e som, a reação do público, o feedback, foi caloroso”, completou Diego Bauer.

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Fotos: Jennifer Bonates (Ítalo Bruce, Diego Bauer, Karol Medeiros, Victor Kaleb e César Nogueira) e Arquivo pessoal (Diego Bauer e César Nogueira)

Em Minas Gerais desde o dia 23 de janeiro, o diretor do curta-metragem acompanhou todas as atividades do festival.

“Essa vivência tem sido muito rica pra mim, seja como realizador, seja como cinéfilo, porque estar em um lugar que respeita tanto a arte é especial. Também é interessante como curador do Olhar do Norte, para beber da fonte de um festival que tem 28 edições”, pontuou Diego Bauer. “A cidade respira o festival, com obras de temáticas difíceis, desafiadoras para o público que é acostumado com os filmes da mostra e tem muita consideração e respeito até mesmo pelos mais experimentais”.

Durante a mostra, a produtora Karol Medeiros enfatizou ainda a importância da Lei de Incentivo.

“Viemos de longe, é muito caro sair do Amazonas e isso só foi possível porque estávamos trabalhando nos últimos meses e trabalhando porque existem as leis de incentivo. Que nunca mais tenhamos que viver o apocalíptico para chegar ao incentivo e a essa dignidade que temos hoje, que isso só cresça”, reforçou a artista.

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