Este é mais um exemplo de como a pandemia do novo coronavírus tem acelerado a consolidação de um novo fenômeno: o ensino à distância. No Brasil, a modalidade já se mostrava promissora, com opções de cursos online cada vez mais acessíveis – sejam pagos ou não – e com instituições de ensino superior mais preparadas para a educação no digital e oferecendo esse tipo de formação. Para se ter uma ideia melhor, uma pesquisa da Cathos Educação aponta que os cursos de ensino à distância tiveram um aumento de 70% entre os meses de março e abril JÁ deste ano.
De fato, esse crescimento se dá por conta da nossa nova rotina, ou como já costumamos dizer, do nosso “novo normal”. E o que antes tinha mais a ver com formação superior, agora, é uma realidade para toda a família. Até os pequenos precisaram se adaptar e entender que a escola agora é no computador e que estar em casa não significa mais estar de férias. Já os jovens e adultos, além de precisarem dar continuidade nos seus cursos online, tiveram que entender que este momento pede – até nos exige – um olhar mais atencioso para os estudos, seja por conta de oportunidades profissionais, ou por transição de carreira ou, até mesmo, para manter a mente ocupada.
Em enquete no meu perfil do Instagram, perguntei aos amigos e seguidores, como estava essa questão dos estudos para eles neste momento de “pós-pandemia” (aliás, já podemos dizer isso?). A maioria (33%) respondeu que precisou dar continuidade nos estudos de maneira virtual, enquanto 27% dos participantes responderam que tiveram que interromper seus estudos. E assim como esses últimos, muitos brasileiros também tiveram que parar os estudos, muito por conta das dificuldades de acesso à internet e à um computador em casa. E, apesar dos ótimos números de crescimento do ensino à distância no país, não podemos fechar os olhos para o fato de que esses números se referem apenas à uma minoria privilegiada – como eu e você que chegou neste texto – que dispõe de recursos para ter acesso à esse tipo de educação. Todos sabemos que a desigualdade social no nosso país é grande, mas a pandemia ressaltou e aprofundou ainda mais esse problema. Como pode o governo querer que crianças e adolescentes acompanhem aulas virtuais, se mais de 40% de domicílios brasileiros não tem UM computador? Se mais de 50% dos dispositivos móveis no país são em contrato de pré-pago e com internet limitada? Já é difícil ter conexão para acessar as redes sociais, os stories travam, a foto não carrega… Imagina assistir aula online! A discussão é longa, rende assunto para outra semana, mas no fim do texto, você encontra mais artigos e pesquisas sobre essa situação.
Voltando…
E para você, que assim como eu, está em casa, bem ‘confortavelzinho’, com todos os recursos em mãos, que tal voltar a estudar algo? É um compromisso que eu determinei para mim e gostaria de te convidar a engajar nessa também. Confesso que aqui, a cabeça tá “fervendo” com alguns planos e sonhos que tem a ver com uma migração de carreira… Mas, para dar certo, eu preciso voltar a estudar agora! E você? Que tal se movimentar também ou, pelo menos, preencher a cabeça com conteúdos mais “úteis”? Tem tanto curso online gratuito, com conteúdo leve, de autoconhecimento, de noções primárias de empreendedorismo e negócios, de marketing digital, liderança e por aí vai…
Com a ajuda e sugestão de amigos e seguidores, montei uma lista de plataformas que oferecem cursos super interessantes e que podem ser uma ótima oportunidade para você voltar a estudar algo. Espero que você goste! E compartilhar comigo se você engajou em algum curso, combinado?
- Fundação Getúlio Vargas (FGV) – neste link você encontra cursos GRATUITOS em diversas áreas. Um mais interessante que o outro!
- SENAC – neste link você encontra cursos GRATUITOS (sem certificado), videoaulas super interessantes também, de comunicação à saúde
- Domestika – cursos mais técnicos, em diversos segmentos também, com preço em desconto. Corre!
- Alura – você paga um pacote e tem acesso a diversos curtos nas áreas de tecnologia, design e negócios digitais.
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