Conhecida como própria da cultura Hippie após o boom do estilo nas décadas de 60 e 70, o Tie-Die é a mais nova tendência em 2020 graças a força da internet somada à pandemia por Coronavírus. Ao passar mais tempo em casa, várias blogueiras resgataram o sentimento do “faça você mesmo” e aproveitaram para apostar em uma das técnicas mais fáceis de serem executadas.
Manu Gavassi para C&A (FOTO: Reprodução)
Maísa vestindo Tie-Die (FOTO: Reprodução)
Antes disso, já era possível ver o Tie-Die sorrateiramente, em alguns desfiles de 2019. Especialmente na Semana de Moda de Nova Iorque – uma das mais importantes e que lançam tendências sobretudo para as marcas americanas – já era possível ver alguns nomes que se especializaram na técnica, e levaram para a passarela o Tie-Die mais personalizado que já se viu.
Tinham vestidos com essa lavagem, bermudas, saias, casacos e, claro, as camisas das mais diversas cores. Psicodelia não faltou, assim como as cores fortes e quentes, até os tons mais pastéis – sim!
Prabal Gurung, Semana de Moda de Nova Iorque 2019 (FOTO: Getty Images)
John Elliott, Semana de Moda de Nova Iorque 2019 (FOTO: Getty Images)
Onde surgiu a técnica
Muito se discute sobre o surgimento do Tie-Die, até como uma forma de se apropriar desse estilo que deu tanta força e personalidade à comunidade hippie. Mas os registros mais antigos dessa técnica são do século VI ou VII no Japão, onde chama-se de “shibori”, logo aderida pelos indianos e africanos, que queriam incorporar aos tecidos formas orgânicas das cores combinadas.
O nome Tie-Die, que significa “amarrar e tingir”, só aparece quando a lavagem chega ao Ocidente e vira sinônimo de liberdade, reafirmada por astros e ícones populares da época, como John Sebastian.
Kylie Jenner com unhas estilo Tie-Die (FOTO: Reprodução)
Está com alguma blusa branca parada no armário? Tire-a e dê uma nova cara a ela! Aproveite o tempo livre e a “permissão fashion” para fazer até um conjuntinho, quem sabe, ou tonalizar as unhas. A ordem aqui é misturar.
