A loja virtual chinesa Shein virou alvo de duras críticas nas redes sociais após comercializar um colar dourado com pingente de suástica. Em meio à polêmica que envolveu a marca e rapidamente se espalhou pelas plataformas digitai, os diretores da Shein suspenderam a venda do adereço e publicaram um pedido de desculpa nas redes sociais.
Os usuários do Twitter foram os maiores responsáveis por viralizar o acontecimento ao redor do mundo, o que gerou uma enorme desconfiança da marca e dividiu opiniões entre os reais significados do pingente.
O símbolo místico da suástica, apesar de figurar como representação dos mais diversos grupos e comunidades ao longo da história, ficou tristemente conhecido como símbolo maior do Partido Nazista, quando transformou a Alemanha no Estado Totalitário Nazista e estampou a imagem na bandeira que mais tarde significaria uma obstinação pela “pureza racial”.
Na publicação de desculpas feita pela loja virtual, o texto que começa com “Nós deixamos vocês tristes” explica que a marca entendeu que o colar era de referência budista, mas que eles entendem que não há como desculpar a falta de sensibilidade por não terem analisado os outros possíveis significados do símbolo.
Mas essa não é a primeira vez que a Shein comete um erro assim.
Há exatamente uma semana atrás, de acordo com o site Indy 100, no mesmo site e loja virtual era possível comprar tapetes muçulmanos que são usados para realizar orações e são considerados sagrados. Após este acontecimento, a direção da marca disse que formou um comitê de revisão de produtos, composto de funcionários de diferentes culturas e religiões para evitar incidentes.
Coincidência ou não, é extremamente necessário que essas grandes lojas virtuais analisem o impacto de tamanha exposição virtual, ainda mais lindando com clientes dos mais diversos tipos de culturas e religiões. Respeito é bom e é um valor moral ensinado em todas as culturas e religiões!