O novo calendário adotado pelo Carnaval na Floresta agradou por completo ao público que pôde prestigiar em peso a terceira e última noite de desfiles das escolas de samba, no Centro de Convenções Profº Gilberto Mestrinho – Sambódromo de Manaus. No sábado (03/02), as oito escolas que compõem a elite do Carnaval de Manaus levaram seus sambas de enredo para a avenida, ao mesmo tempo em que movimentaram a economia do estado.
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Fotos: Alex Pazzuelo e Mauro Neto (Secom)
Marcely Gomes (Secretaria de Cultura e Economia Criativa)
Promovido pelo Governo do Estado, com a realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Carnaval na Floresta integra diversas ações, em parceria com demais secretarias e órgãos municipais.
Para o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, a antecipação dos desfiles reflete na presença do público que, aos poucos, foi tomando o Sambódromo. “Na verdade, esse é um modelo que já é seguido por outros estados, tira a gente da data quando acontece no eixo Rio – São Paulo e permite que as pessoas possam aproveitar o Carnaval, saírem para o feriado e até prestigiar outros carnavais”, confirma o secretário.
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Fotos: Alex Pazzuelo e Mauro Neto (Secom)
Marcely Gomes (Secretaria de Cultura e Economia Criativa)
“E dessa forma a gente tem a nossa economia aquecida, a nossa cultura valorizada, acima de tudo, e o Governo Wilson Lima fazendo esse trabalho importante de fortalecimento da economia e fortalecimento da cultura”, reforça.
Para a família de Renato Figueiredo, a presença nos desfiles do Sambódromo é confirmada todos os anos, independente da data. “Isso é muito importante não só para o Amazonas, mas para o país inteiro. Jamais vamos deixar a nossa cultura. É algo que corre no sangue”, disse o folião do bairro da Alvorada. “O Carnaval representa tudo. É a única coisa que eu gosto da minha vida, curtir o carnaval ao lado da minha neta e do meu marido, em família”, reforça a esposa, Regina.
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Fotos: Alex Pazzuelo e Mauro Neto (Secom)
Marcely Gomes (Secretaria de Cultura e Economia Criativa)
O Carnaval, que proporciona diversão, também gera renda para empreendedores locais, como o Marquinhos da Esfiha, que participa dos eventos no Sambódromo desde a inauguração do complexo, em 1992. Retorno das vendas, e emprego para mais de 70 pessoas. “Hoje emprego diretamente 10 pessoas e indiretamente 65, em todos os blocos e bandas de Carnaval, e com esses segmentos. Espirra, pizza, batata, cachorro quente, carne de sol”, disse Marquinhos.
Para os artistas amazonenses, o período carnavalesco também merece ser comemorado. “Com certeza gera emprego e renda. Isso aqui é feito por vários artistas que dependem do Carnaval”, afirma o compositor Marlon Oliveira.
O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Amazonas, Roberto Simonetti, acredita que neste ano, a festa composta por várias frentes, ganhou ainda mais força. “Esse é um dos melhores carnavais que eu já realizei, junto com a secretaria de Cultura e o governo Wilson Lima”, confirma o presidente.