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Prefeitura e TJ-AM levam projeto ‘Justiça Restaurativa’ à DDZ Leste 2

O encontro foi no auditório da DDZ, na avenida Cosme Ferreira, bairro Zumbi


A partir da parceria entre a Prefeitura de Manaus e o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), a Divisão Distrital Zonal (DDZ) Leste 2, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), recebeu, nesta terça-feira, 20/6, a visita técnica do projeto Justiça Restaurativa. O encontro foi no auditório da DDZ, na avenida Cosme Ferreira, bairro Zumbi. Essa é a terceira divisão a fazer parte do projeto.

Eliton Santos/ Semed

Essa atividade desenvolvida com o TJ-AM faz parte das ações do Núcleo de Parcerias Institucionais (Nupi), da Semed.

“A parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas é um complemento para duas ciências, que são o Direito e a Educação e, com isso, comprovar que elas podem trabalhar juntas em prol de uma sociedade melhor, porque, quando o cidadão conhece os direitos e deveres, ele aprende a conviver melhor em sociedade”, explicou a assessora pedagógica do Nupi, Amanda Melo.

Participaram do encontro assessores pedagógicos e gerentes da DDZ, que serão multiplicadores das informações recebidas. Para o chefe da DDZ Leste 2, Daniel Laborda, existe muito conflito entre a comunidade e a escola, que podem ser resolvidos facilmente.

“A Semed já realiza ações de conversa com a comunidade em que vários problemas são resolvidos de forma amigável. Esse curso vem capacitar as ações que já realizamos nas escolas e aqui também na DDZ, nós chamamos os familiares para uma conversa, onde tentamos resolver os problemas”, disse Daniel.

O projeto é feito justamente quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) declarou 2023 como “Ano da Justiça Restaurativa na Educação”, para reforçar o combate à violência nas escolas.

De acordo com a assessora da Central de Justiça Restaurativa do TJ-AM, Sabrina Melo, a visita desenvolve a cultura de paz, que deve fazer parte da vida do ser humano, e a parceria com a Semed é uma forma de ampliar essas informações.

“No atual momento, ter essa conversa com os educadores é uma forma de tornar a sociedade mais equilibrada. Ninguém vai sair desse curso capacitado como facilitador, estamos em uma fase prévia, quando sensibilizar os profissionais é o nosso objetivo, para que eles entendam como funciona essa ferramenta e que, no futuro, ele possa ser esse facilitador”, comentou Sabrina.

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