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400 toneladas de ajuda humanitária foram enviadas para famílias afetadas pela estiagem

Cerca de 30 mil cestas básicas foram destinadas na última semana aos municípios do interior do estado


O Governo do Amazonas registrou na sexta-feira (20) a entrega de 400 toneladas de mantimentos destinados à população afetada pela estiagem em todo o estado. A ajuda humanitária faz parte das ações do Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, instituído pelo governador Wilson Lima. Já foram transportadas cerca de 30 mil cestas básicas e 42 mil garrafas de água potável para o interior.

O vice-governador Tadeu de Souza esteve na sede da Defesa Civil do Estado na manhã de sexta, onde acompanhou o envio da última remessa, do total de mil cestas básicas destinadas ao município de Carauari (a 788 quilômetros da capital) e falou sobre o que tem sido realizado. “Esse é um trabalho sob a liderança do governador Wilson Lima e coordenado e articulado pela Defesa Civil, junto às Forças Armadas e sociedade civil”, disse “.

De acordo com o secretário da Defesa Civil do Amazonas e coordenador do comitê intersetorial, coronel Francisco Máximo, a estimativa é de que sejam distribuídas aproximadamente 65 mil cestas básicas até o fim da estiagem. “Poderemos chegar a mais de 800 toneladas de alimentos doados para as comunidades que estão sofrendo com os fortes impactos da estiagem”, afirmou.

Nos próximos dias, o Governo do Amazonas, com apoio do Governo Federal, deve entregar mais 10 mil cestas básicas para o município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus). Os alimentos serão transportados em uma aeronave da Força Aérea Brasileira e, já no município, em aeronaves menores e embarcações para outras cinco cidades da calha do Alto Solimões, que estão recebendo cerca de 8 mil cestas básicas.

Conforme o boletim divulgado pelo comitê intersetorial, nesta sexta-feira (20), 59 municípios permanecem em situação de emergência devido à estiagem, um município segue em situação de alerta e apenas dois em normalidade. Em todo o Amazonas, são 590 mil pessoas afetadas pelo fenômeno natural, o equivalente a 146 mil famílias.

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