Com participação de artistas, lideranças indígenas, cientistas e especialistas indígenas e não indígenas, o Instituto Mpumalanga e oUnicef realizam o ‘Festival Salve Vida Indígena’, sábado (20/6), a partir das 15h, pelas plataformas youtube e facebook. Uma mobilização em torno da campanha ‘Salve Vida Indígena’. A missão: arrecadar recursos para ajuda emergencial a populações indígenas do sul do Amazonas, afetadas pela Covid-19. A campanha pretende atender com alimentos e materiais de higiene populações indígenas que estão fora de territórios demarcados pela Funai e estão desassistidas. Famílias que vivem em assentamentos, ao redor de terras demarcadas, dentro de reservas extrativistas ou em áreas urbanas de Lábrea, último município da rodovia Transamazônica, região do Médio Rio Purus. A partir das 15h, serão 7 horas de programação com muita música, performances artísticas e diálogo intercultural.
Artistas engajados
Ivan Lins, Guilherme Arantes, Margareth Menezes, Elba Ramalho, Sandra Peres (da Palavra Cantada), Nicolas Krassik, Armandinho Macêdo, Marcelo Caldi, Leandro Fregonesi, Leandro Medina &Andrea Soares, Alexandra Pericão e Cia. Mithos, Renata Jambeiro, Luciana Oliveira, Emília Monteiro, Sombra SNJ , Diogo Silva e as Bandas Estralo, Pseudo e Vulgo. Do Médio Purus, o menino cantor Honori Paumari, Kenerson de Souza Paumari, da aldeia Crispim. O Festival traz também, online, na sua casa, as atrizes Malu Mader, Letícia Sabatella e Bruna Lombardi, o youtuber Felipe Castanhari, o ator Josafá Alves e os fotógrafos Adriano Gambarini e Renato Soares. Nas apresentações musicais, grandes líderes do movimento indígena:Sônia Guajajara, coordenadora da APIB; o cacique do Médio Purus, Zé Bajaga Apurinã; o escritor e líder indígena Ailton Krenak e Ubirajara Sompré Gavião.
Especialistas
O festival terá, também, participação de especialistas indígenas: os antropólogos e cientistas sociais João Paulo Lima Barreto Tukano, criador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi´i, em Manaus; Inara Nascimento Sateré Mawe, do Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena /UFRR, Braulina Baniwa, da UnB, e a arqueóloga Elaine Parintintin. Os especialistas não indígenas:o cientista Carlos Nobre, da USP, o pesquisador Helder Queiroz, do Instituto Mamirauá, a antropóloga Oiara Bonilla, da UFF, a cientista social Claudina Maximiano, do IFAM-campus Lábrea, Ivar Luiz Busatto, da OPAN, e os fotógrafos Adriano Gambarini e Renato Soares.
Importância da floresta
Dois painéis, com reflexões sobre a importância da floresta, a cultura e o direito aosterritórios indígenas e à soberania alimentar, vão aprofundar o debate com esses especialistas . Às 18h,roda online Floresta para a Vida, com mediação da atriz Letícia Sabatella, sobre a situação da floresta e a soberania alimentar dos povos indígenas no contexto da Covid-19. Às 20h , a segunda roda de diálogo dentro do Festival: Vida Indígena | Olhar Indígena, com mediação do fotógrafo Adriano Gambarini, sobre a vida, a cosmologia e o enfrentamento dos problemas atuais na visão dos próprios indígenas.
Realização
O Festival é uma realização do Instituto Mpumalanga, com apoio do Unicef, e visa arrecadar recursos para a campanha Salve Vida Indígena. As doações podem ser feitas diretamente para o Instituto pelo site http://www.mpumalanga.com.br ou plataforma Vaquinha. O Instituto Mpumalanga atua desde 2015 com projetos de fortalecimento da cultura e da língua dos povos Apurinã, Paumari, Jarawara e Jamamadi, em Lábrea, sul do estado do Amazonas.
Para saber mais sobre as Caravanas e as comunidades indígenas do Médio Rio Purus, acesse as redes sociais e o canalYoutube do Instituto Mpumalanga .
SERVIÇO:
20/06/2020 – live FESTIVAL SALVE VIDA INDÍGENA
Horário:15h às 22h
Local: online – Plataformas Youtube e Facebook do Instituto Mpumalanga .