OPINIÃO DA EDITORA
A Nota de Esclarecimento governamental diz que “o vice-governador pediu exoneração do cargo de chefe da Casa Civil (dizem… dizem… que ele nunca foi nomeado), para cuidar de ‘coisas’ mais relevantes”. No entanto, a carta de exoneração – a pedido – de Carlos Almeida, da Casa Civil, agora, somente vice-governador do Estado, para bom entendedor, foi clara, mesmo utilizando, em alguns parágrafos, de figuras mitológicas e de linguagem, além de citar escritores do conhecimento de ferrenhos leitores. Tem um trecho, que até virou ‘meme’ nas redes sociais, taxativo: “pessoas perigosas que estão no mesmo barco”. Tradução livre: Toma que os fofoqueiros e puxadores de tapetes são teus, WL! Será que os escrevinhadores da ‘nota explicativa’ não captaram a mensagem do ex-amado mestre? Não souberam interpretar quem são Cila (não, mano, não é ‘cilada, cilada’ do grupo musical Molejo) e Caribdes, o que é Galé, o significado da palavra ‘singra ‘ não conhecem Sidarta, Carlos Castañeda? Pensaram: “Olha, esse Carlos gosta de escrever difícil” … A correspondência do vice-governador foi de narrativa emotiva, porém, erudita demais e, a galerinha do governo, não teve o devido alcance, sabe como? Pois é. Portanto, quem ganha, nessa cana-de-braço, na minha opinião, é a carta. Para configurar a modernidade: #entendedoresentenderão.