OPINIÃO DA EDITORA
A visão, pela tela do celular, era de ‘panem et circenses’, uma política escrachada desenvolvida durante a República Romana. Em tradução livre, “vamos dar ‘pão e circo’ aos abestalhados que estão nos olhando, pagam os nossos salários e a gente finge que trabalha em prol e para eles”. Um escarcéu em decibéis na voz de Alessandra Campelo, achando que ‘no grito’ dominaria uma turma que estava mais preocupada em telefonar e conversar com os assessores. O presidente Josué Neto, o inverso da sua ex-adversa, usava um tom de voz quase inaudível, compassado, ou seja, ninguém lhe dava confiança. A Joana Darc aproveitou o panavoeiro e contou a sua conhecida trajetória. O Dr. Gomes falou muito, mas não revelou a razão daquele teatro. Houve sensatez nas palavras de Dermilson Chagas, Sinésio Campos e Serafim Corrêa. Mas, se fizesse uma enquete ali, sobre o discurso deles, a ‘classe’ ia tirar zero! Os outros, bom, os outros, totalmente anônimos! Sabe de quem é a culpa desse circo? É minha, que votei nesse grupo de atores mambembes. Só para constar: sou contra o impeachment. É o momento da dupla Wilson&Carlos resolver essa bronca! E rápido.