OPINIÃO DA EDITORA
Um amigo telefona e pergunta qual foi, por ordem, na minha opinião, os melhores governadores que nós já tivemos no Amazonas. Fui enumerando: Gilberto Mestrinho que organizou o pagamento dos professores do Estado; Paulo Pinto Nery que criou o Plano de Cargos e Salários para funcionários públicos; João Walter de Andrade que impulsionou a Suframa como um poder tão igual ao do governo; a gestão do primeiro governo de Amazonino Mendes.
Na sequência, Eduardo Braga que concluiu o Prosamim. Acabou com as palafitas no centro da cidade. Claro que ele tinha um secretário, que só era novinho, mas com larga experiência em bancos internacionais, o Dennis Minev. O economista colocou o então governador, na cara do gol, para trazer o dinheiro estrangeiro e tornar realidade o sonho da casa própria. E o Omar Aziz que concluiu a Arena da Amazônia e a Ponte Phelipe Daou.
“E, na sua opinião, o melhor governador, daqui a 10 anos?”. Então, amigo, o Wilson Lima está perdido na gestão do seu Governo. Encastelou-se, centralizou a administração e gosta de ouvir os elogios dos seus muitos (coloque muitos!) asseclas. Daqui a 10 anos, quem será considerado o melhor governador do Amazonas, no ano de 2020, quando surgiu, no Planeta, a Covid 19? Respondo. Até agora, não existe. No momento, Arthur Virgílio Neto será lembrado, disparado, e olha que ele não é governador.